Agro

Mais de 100 toneladas de ingredientes para alimentação animal são apreendidos durante fiscalização Federal Agropecuária

O representante da empresa foi conduzido à delegacia por crime de uso indevido do carimbo oficial de inspeção em proveito próprio

Por Redação 01/11/2022 14h02
Mais de 100 toneladas de ingredientes para alimentação animal são apreendidos durante fiscalização Federal Agropecuária
Auditores fiscais federais agropecuários constataram a ação clandestina de padronização de farinhas de origem animal. - Foto: Divulgação/Mapa

Durante operação conjunta entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Delegacia do Consumidor da Polícia Civil do Estado de Pernambuco (DECON/PCPE), em fábrica localizada na região metropolitana do Recife, no estado de Pernambuco, foram apreendidos mais de 100 toneladas de farinhas de origem animal irregulares. De acordo com as informações do MAPA, as farinhas eram destinadas à alimentação animal.

As auditores fiscais federais agropecuários constataram a ação clandestina de padronização de farinhas de origem animal, inclusive com a realização de análises em um laboratório montado no próprio estabelecimento e a utilização de rotulagem com carimbo de inspeção de outras empresas registradas no Mapa. O representante da empresa foi conduzido à delegacia por crime de uso indevido do carimbo oficial de inspeção em proveito próprio.

Com a operação o estabelecimento foi interditado e terá que pagar mais de R$ 381.655. A ação foi realizada no âmbito do Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteira), por meio da Operação Ronda Agro XVII.

O auditor fiscal federal agropecuário, Alexandre Siqueira rassalta, “Produtos irregulares e clandestinos, além de serem uma prática lesiva à economia brasileira, prejudicam diretamente o consumidor final, pois as condições inadequadas de processamento, transporte e armazenamento dos produtos de origem animal interferem diretamente em sua conformidade e qualidade, aumentando, em especial, os riscos de contaminação microbiológica dos produtos padronizados e comercializados”.

*Com informações do MAPA