Apesar da expectativa dos fornecedores de cana de que houvesse uma reação do preço do ATR em novembro, isso não aconteceu. O preço líquido passou de R$ 1,2416 em outubro para apenas R$ 1,2421 em novembro. A comparação entre os dois meses resultou em uma variação de crescimento de 0,04%.

Em novembro, a apenas o VHP – exportado para o mercado americano – teve alta de preço entre os açúcares. O saco passou de R$ 202,62 para R$ 210,50. O levantamento técnico realizado pelo Conselho de Produtores de Cana-de-açúcar e Etanol dos Estados de Alagoas e Sergipe (Consecana-AL/SE), com base nos dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada/ Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/ Universidade de São Paulo (CEPEA/ESALQ/USP), informa que o VHP, comercializado com o mercado mundial, registrou uma diminuição de preço em novembro com o saco caindo de R$ 112,27 em outubro para R$ 106,33.

De acordo com o Consecana, o mesmo ocorreu com o açúcar cristal, consumido pelo mercado interno, que passou de R$ 139,36 para R$ 135,22 em novembro. Contudo, entre os demais produtos que fazem parte do mix da cana em Alagoas, o etanol apresentou recuperação de preço face a outubro. 

O metro cúbico do anidro subiu de R$ 3,119 para R$ 3,360 e o hidratado de R$ 2.589 para R$ 2.914.Em novembro, o preço médio de 1 kg de ATR nos produtos do mix foi de R$ 2,1017 com um acumulado de R$ 2,0838. Neste cenário, a tonelada da cana padrão registrou o valor líquido em novembro de R$ 141,7112 com acumulado de R$ 140,5018.