Agro
Sindaçúcar-AL mantém expectativa de moagem superior a 19 mi de toneladas de cana
Além de irrigar o canavial, que já teve a cana colhida, possibilita uma previsibilidade de crescimento para o próximo ciclo de moagem no estado
A incidência de chuvas no mês de dezembro – com índices pluviométricos semelhantes aos registrados em novembro passado – foi considerada positiva pelo Sindaçúcar-AL. Além de irrigar o canavial, que já teve a cana colhida, possibilita uma previsibilidade de crescimento para o próximo ciclo de moagem no estado.
“As precipitações que ocorrem nos meses de outubro a dezembro são as chamadas chuvas de verão. Elas são sempre bem-vindas. Contamos com elas para assegurar o crescimento da socaria. Mas o excesso de chuvas, a exemplo do que ocorreu no estado recentemente, gera um certo tumulto na moagem”, afirmou o presidente do Sindaçúcar-AL, Pedro Robério Nogueira.
Estiagem
De acordo com o dirigente do setor sucroenergético alagoano, a partir da estiagem, que teve início na metade de dezembro, as usinas começaram a operar com uma celeridade acima da média.“Com isso, toda a cana que ainda está no campo poderá ser colhida até março ou abril. Se isso não ocorrer, teremos cana no campo, resultante do esforço de produção e de plantio dos nossos fornecedores e empresas, que ficarão sem moer por falta de possibilidade operacional”, reforçou Nogueira.
Inverno
Pedro Robério reforçou ainda que, a partir do primeiro trimestre deste ano, tem início as denominadas chuvas de inverno. “É um período onde a moagem fica com a operacionalidade muito complexa com queda do rendimento industrial. Por isso, queremos processar toda a cana existente. Esperamos ter um aumento de safra expressivo. É com ele que estamos trabalhando desde o início desta moagem”, declarou. Segundo o executivo, nos últimos cinco anos o setor em Alagoas vem registrando um crescimento acelerado, diante de um esforço industrial. “Por isso, não está no nosso radar deixar cana sem ser processada nesta safra. Continuamos trabalhando com um cenário de processar 19 milhões ou até 19,5 milhões de toneladas de cana”, afirmou.