Pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) com financiamento da FAPEAL, vem testando, em pesquisa inédita, a viabilidade de geração de energia solar no setor sucroenergético na Usina Santa Clotilde que fica localizada em Rio Largo, Alagoas.

O projeto inovador, consiste na instalação de painéis solares posicionados em pontos estratégicos e com altura suficiente para não afetar o desenvolvimento da cana no campo. O setor sucroenergético, tradicionalmente, produz energia a partir da biomassa da cana-de-açúcar, e tal iniciativa acaba agregando ainda mais valor ao segmento.

Tendo como objetivo acompanhar o desenvolvimento do canavial na área de sombreamento parcial, o agrônomo, Pedro Sarmento, explica que até agora os resultados vem sendo positivos. 

"Na cana-de-açúcar só conseguimos consolidar os resultados após a colheita, e foi até uma surpresa positiva, pois achávamos que o sombreamento ia causar diminuição no crescimento da cana, mas o que notamos foi o inverso. Então isso aqui é a quebra de paradigmas, e nos primeiros momentos já estamos mostrando a diferença entre a cana que está no sol e a que não está".

Pedro ainda afirma, em entrevista ao Alagoas Rural, que a produção das canas foi realizada de forma igualitária, com mesma condição de manejo, adubação e herbicida. As placas tem estruturas de 08 metros de altura, o que gera sombra em parte do dia

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