Um aperto de oferta no curto prazo pressionou as cotações futuras do açúcar nas bolsas internacionais nesta terça-feira (14). Operadores da Reuters, no entanto, destacaram que o aumento da produção deve garantir uma disponibilidade mais ampla da commodity no final do ano.

Em Nova York, na Ice Futures, o açúcar bruto fechou valorizado 37 pontos no vencimento março/23, contratado a 21,57 centavos de dólar por libra-peso. Já a tela maio/23 foi comercializada a 20 cts/lb, valorização de 32 pontos no comparativo com a véspera. Os demais lotes subiram entre 14 e 30 pontos.

Londres

Em Londres, na ICE Futures Europe, o açúcar branco também fechou em alta em todos os lotes. O vencimento março/23 foi contratado ontem a US$ 569,70 a tonelada, valorização de 10,70 dólares, ou 1,9%, no comparativo com a véspera. Já a tela maio/23 subiu 8,70 dólares, com a tonelada contratada a US$ 552,30. Os demais contratos valorizaram entre 6,20 e 7,20 dólares. A tela outubro/24 fechou estável a US$ 500,30 a tonelada.

Mercado doméstico

No mercado interno a terça-feira também foi de alta nas cotações do açúcar
cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada nesta terça-feira a R$ 134,04 contra R$ 133,11 de segunda-feira, valorização de 0,70% no comparativo. No acumulado do mês o indicador soma 1,65% de valorização.

Etanol hidratado

Já o etanol hidratado voltou a cair pelo Indicador Diário Paulínia nesta terça-feira. Ontem, o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.837,50 o m³, contra R$ 2.851,50 o m³ praticado na segunda-feira, queda de 0,49% no comparativo entre os dias.