Agro
Setor sucroenergético entrega pleitos à Alckmin
Fórum destacou as demandas internas para o setor em 2023 e a necessidade de encerramento da desoneração do PIS/Cofins
Representantes das entidades que compõem o Fórum Nacional Sucroenergético (FNS) participaram de audiência, na última quarta-feira,15, com os líderes da Frente Parlamentar da Agropecuária e do Setor Sucroenergético, deputados Arnaldo Jardim e Pedro Lupion, além da ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina, para debater as pautas do setor ligadas à competitividade do etanol. O encontrou preparou as pautas que foram em seguida apresentadas ao vice-presidente da República e Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin. A reunião, que aconteceu em Brasília, contou com a participação os presidentes dos Sindicatos 17 estados brasileiros.
Na pauta entregue à Alckmin, os presidentes das entidades que formam o Fórum, destacaram as demandas internas para o setor em 2023 e a necessidade de encerramento da desoneração do PIS/Cofins sobre o etanol e a gasolina a partir de primeiro de março como consta na medida provisória em vigor.
“Essa medida é fundamental para que o etanol recapture sua competitividade com a gasolina e volte a ser comercializado aos níveis do que sempre foi. Com isso, passa a ser consolidado a posição do setor sucroenergético e a importância de manter o Brasil na rota da descarbonização pela linha da mobilidade veicular”, explicou o presidente do Sindaçúcar, Pedro Robério.
Os pleitos do setor também fizeram referência à reforma tributária e a manutenção da garantia constitucional de diferencial competitivo para biocombustíveis a partir da votação da Medida Provisória nº1.157/23. O Vice-Presidente Geraldo Alckmin se mostrou aberto para uma ampla discussão sobre os pontos apresentados.
“A audiência do setor sucronergético com o vice-presidente permitiu ratificar a posição brasileira de não subs& iacute;dio ao combustível fóssil e de reafirmação da necessidade de defender a pegada do combustível com a baixa pegada de carbono”, disse o presidente do Sindaçúcar.