A equipe técnica da Adeal iniciou, nesta segunda-feira (10), a segunda etapa do inquérito soroepidemiológico da influenza aviária em Alagoas. A ação tem o propósito de verificar a circulação ou não do vírus no estado. O trabalho, que será realizado em criações de subsistência e de aves silvestres, começou pelo município de Lagoa da Canoa, Viçosa e Jequiá da Praia.

A pesquisa ocorre em criações selecionadas de acordo com a base de dados da Adeal. Serão obtidas amostras de 11 animais adultos, onde será feita a coleta por meio de swab de traqueia e de cloaca, além de sangue. O material será encaminhado pela análise em laboratório credenciado no Ministério da Agricultura e Pecuária.

Neste estágio, onde o foco são criações com até mil aves, o inquérito será realizado nos municípios de Pilar, Atalaia e Jequiá, além de Paulo Jacinto, União, Viçosa, Traipu, Penedo e Lagoa da Canoa. Na primeira etapa, que teve início em fevereiro e foi encerrada em março, as coletas foram realizadas em 30 granjas avícolas de corte e de
de postura.


A influenza aviária, que até o momento não teve casos registrados no Brasil, é uma doença viral altamente contagiosa e fatal que afeta aves domésticas e silvestres.
Ela também pode ser transmitida para humanos, no entanto, não é uma doença transmitida pela carne de aves e nem pelo consumo de ovos.