Agro
Ridesa discute ações para manutenção de pesquisa sobre melhoramento genético da cana
Na reunião foram discutidos pontos cruciais para manutenção do trabalho de melhoramento genético da cana-de-açúcar
Com o propósito de tratar de temas cruciais para manutenção das pesquisas sobre o melhoramento genético da cana-de-açúcar, foi realizada, na sexta-feira passada, 18, em Maceió a reunião anual da Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (Ridesa).
O encontro, que recebeu gestores das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) que compõem a Rede e os respectivos coordenadores do programa, contou também com a participação do presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Alagoas (Sindaçúcar-AL), Pedro Robério Nogueira.
A reunião, que contou com a presença de pesquisadores, técnicos e dirigentes do setor sucroenergético e que foi promovido pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), foi realizado no Centro de Convenções.
Na pauta da reunião, alguns pontos cruciais para manutenção do trabalho de melhoramento genético da cana-de-açúcar, a exemplo da inclusão de novos pesquisadores; tempo de Proteção de Cultivares, ou seja, passar de 15 para 25 anos; posse da Serra do Ouro, o Renovabio e a Ridesa.
Além da Ufal, fazem parte da Ridesa as universidades federais Rural de Pernambuco (UFRPE), de Sergipe (UFS), de Viçosa (UFV), Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), do Paraná (UFPR), de São Carlos (Ufscar), de Goiás (UFG), do Piauí (UFPI) e do Mato Grosso (UFMT).
De acordo com o coordenador da Ridesa em Alagoas, Geraldo Veríssimo, a última reunião presencial foi em 2019. “Passamos esses últimos anos, por conta da pandemia da covid-19, sem fazermos nosso encontro anual. Muitos reitores, que tomaram posse nesse período não conhecem a Ridesa”, confirmou o professor Geraldo, do Campus de Engenharias e Ciências Agrárias (Ceca), onde são desenvolvidas as pesquisas do Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-açúcar (PMGCA) da Ridesa.
O PMGCA é desenvolvido em parceria com a maioria das empresas do setor canavieiro brasileiro e tem como base os bancos de germoplasma da Serra do Ouro, em Murici-AL, e Devaneio, em Amaragi-PE.
O programa tem importância estratégica porque, além de transferência de tecnologia, as universidades que integram a Ridesa também formam recursos humanos, tanto na graduação quanto na pós-graduação.