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Presidente do Sindaçúcar-AL participa de Conferência de Transição Energética em Goiás

Conferência, promovida pelo Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol de Goiás (SIFAEG), em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG), ocorreu, nesta sexta-feira, 12

Por Bccom Comunicação 12/04/2024 18h06
Presidente do Sindaçúcar-AL participa de Conferência de Transição Energética em Goiás
Pedro Robério Nogueira - Foto: Assessoria

O Presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Etanol no Estado de Alagoas – Sindaçúcar-AL e Vice-Presidente do Conselho Temático da Agroindústria da CNI-Coagro, Pedro Robério Nogueira, foi um dos palestrantes da Conferência Transição Energética e Desenvolvimento, realizada em Goiás. O evento marcou a abertura da safra sucroenergética no estado. 

A conferência, promovida pelo Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol de Goiás (SIFAEG), em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG), ocorreu, nesta sexta-feira, 12, no auditório João Bennio, na Casa da Indústria, em Goiânia. 

Na oportunidade, Pedro Robério, foi palestrante do painel “Cenário das safras sucroenergética e mercado de açúcar e etanol no Brasil e no mundo”. Durante o debate, o dirigente do setor sucroenergético alagoano apresentou reflexões sobre mercados de açúcar e etanol, apontando que os déficits de atendimento da demanda deverão continuar sendo supridos pela oferta da produção de Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso. 

Segundo Nogueira, a oferta de etanol a partir do milho permanecerá como fator de oferta adicional relevante, em que pese exigir aumento de mercado para o etanol; acrescentando que a melhoria de renda em países asiáticos pode exigir mais demanda de açúcar do Brasil. 

Ele destacou ainda que a permanência do açúcar na tributação isenta da cesta básica manterá o mercado interno. “Mas, a não tributação do açúcar pelo Imposto Seletivo é imperiosa para esse mercado”, afirmou Nogueira, reforçando que o diferencial de competitividade entre etanol hidratado e gasolina assegurará a nacionalização do consumo. 

De acordo com o executivo, a aprovação e sanção da Lei do Combustível Futuro permitirá aumento da demanda por etanol anidro pelo aumento da mistura para 30%. 

“A Lei do Combustível do Futuro consolidará no médio e longo prazo a eficiência energética do etanol hidratado na mobilidade veicular pela admissão do conceito de ‘do poço a roda’ e na sequência ‘do berço ao túmulo’. Mas há muito o que fazer no curto prazo para a estabilidade no médio e longo prazo”, salientou Nogueira. 

A Conferência Transição Energética e Desenvolvimento atua como uma oportunidade para debate sobre os cenários atuais e futuros da transição energética e da mobilidade sustentável, discutindo o papel e as oportunidades para o etanol nos contextos nacional e internacional.