Agro
Aplicativo visa aprimorar reforma agrária
O aplicativo PGT Campo é uma peça fundamental do programa "Terra da Gente"
O Brasil está empenhado em aperfeiçoar seus sistemas de supervisão ocupacional e cadastro de famílias para fins de reforma agrária. Uma nova ferramenta tecnológica, o aplicativo PGT Campo, desenvolvido pelo Serpro para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), está sendo lançado com o objetivo de substituir o antigo Titula Brasil e oferecer novas funcionalidades que facilitam levantamentos para fiscalização e monitoramento fundiário.
De acordo com Rodolfo Martins, gerente da divisão responsável por soluções digitais fundiárias do Serpro, "o aplicativo passou por uma atualização tecnológica que melhora tanto a sua confiabilidade quanto o tempo de resposta". Essa atualização é parte do processo de transformação digital do Incra e atende a demandas importantes da autarquia, como ressalta Vladimir Silva de Lima, assessor da presidência do órgão.
O aplicativo PGT Campo é uma peça fundamental do programa "Terra da Gente", que tem como meta incluir 295 mil famílias no Programa Nacional de Reforma Agrária entre 2023 e 2026. Além disso, o programa visa regularizar a situação de mais de 140 mil famílias de ocupantes em assentamentos já existentes. Essa iniciativa busca resolver conflitos agrários de longa data, promover a paz no campo e aumentar a oferta de alimentos saudáveis para a população em geral.
Para adotar o PGT Campo, os usuários precisam desinstalar o antigo Titula Brasil, mesmo que ele tenha sido atualizado automaticamente. O acesso ao novo aplicativo é feito por meio do endereço pgtcampo-incra.serpro.gov.br, onde é necessário fazer o login com a conta Gov.br. A partir daí, os usuários podem fazer o download para sistemas Android ou IOS, clicando no ícone do celular na barra superior da página.
Além das funcionalidades oferecidas no aplicativo, o ambiente web do PGT Campo também traz novidades, como a criação de um “card” específico para o plano de cadastro de famílias. Nos planos de cadastro de famílias, os usuários podem cadastrar a área de interesse com o código CTCA, nos casos de áreas de conflito, ou com a identificação do nome do território, nos casos de territórios quilombolas.