O sistema de integração da lavoura do coqueiro e o cultivo do limão Taiti, testado em propriedade experimental da Cooperativa dos Agricultores Familiares e dos Empreendimentos Solidários de Piaçabuçu (Coopaiba) foi tema do Dia de Campo, promovido em Piaçabuçu,na sexta-feira,17. 

O evento, que aconteceu em parceira com a União das Cooperativas da Agricultura Familiar de Alagoas (Unicafes-AL), integrou o calendário de ações do projeto de produção voltado para o Selo Biocombustível Social.

Na oportunidade, agricultores de diferentes cooperativas, visitaram a propriedade de referência em produção de coco, onde se encontram plantadas 1.400 mudas do coqueiro. O modelo de produção integrado com o limão conta com processo de cultivo inicial de um ano até o primeiro florescimento do fruto.

Com o plantio bem sucedido em Piaçabuçu, a expectativa é compartilhar a experiência, com acompanhamento técnico da Unicafes-AL, em processo de intercooperação. Compareceram agricultores e técnicos de Cooperativas de São José da Laje, Arapiraca, Palmeira dos Índios,São Sebastião e Igreja Nova.

Com a inciativa, segundo a presidente interina da Unicafes-AL, Maria José Alves, será transferida para a agricultura familiar mais capacidade técnica. “O nosso agricultor tem provado sua competência para múltiplas culturas, e por meio desse projeto vamos facilitar toda a produção com fornecimento de mudas, e ensinando a produzir de forma agroecológica”, disse Maria.

Para estimular a produção e o conhecimento técnico por parte dos pequenos agricultores, a Unicafes e a Coopaiba também apresentaram o modelo de plantio denominado “Quintal produtivo”. A estrutura, que pode ser desenvolvida no quintal das propriedades, demonstrou o cultivo de hortaliças em garrafas pet e na estrutura reciclada de pneus.

Para a agricultora Josineide da Conceição, de Arapiraca, o modelo integrado de produção vai ajudar a melhorar a produção da família. “Foi muito proveitoso e estamos seguros com relação a implantação, pois é muito fácil e totalmente natural com o adubo e o uso da fibra do coco no processo”, disse a agricultora.