A escassez de mão de obra e o surgimento de novos equipamentos mais modernos e eficientes usados na colheita da lavoura, são fatores que contribuíram para a ampliação do processo de mecanização no campo. Neste cenário, em Alagoas, por exemplo, a utilização de colheitadeiras na lavoura da cana-de-açúcar cresce a cada ano. Dados repassados pelo departamento Técnico do Sindaçúcar-AL, apontam que o setor contou, na safra 23/24, com 90 máquinas usadas entre as 15 unidades produtoras do estado.

Atualmente, de acordo com o levantamento técnico da entidade que representam o setor da agroindústria de cana no estado, a zona canavieira alagoana conta com uma área de 70 mil hectares onde a colheita é realizada mediante o uso de máquinas.

Apesar de os números repassados pelas usinas, dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgados no primeiro levantamento da safra 24/25 da cana-de-açúcar, apontam que o novo ciclo de moagem no estado deve contar com 87 máquinas na colheita.

A companhia contabiliza os números do setor desde a safra 07/08, quando deu início a série histórica sobre a participação das colheitadeiras nas moagens. No primeiro ano da análise dos dados, foram registradas, em Alagoas, 15 máquinas.

O estudo da Conab informa ainda que Alagoas é o estado com maior número de colheitadeiras do Nordeste. Segundo a estatal, a reunião deve reunir 244 máquinas no novo ciclo da cana a ser iniciado no segundo semestre. A segunda colocação no ranking fica a cargo de Pernambuco com estimativa de 30 unidades e a terceira posição com o estado da Paraíba com 29 colheitadeiras.