Segundo o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (13/06), a colheita das lavouras maduras da segunda safra de feijão, ainda com grãos de qualidade satisfatória, foi impulsionada pela sequência de dias ensolarados. No entanto, as lavouras mais tardias, que também enfrentaram elevadas perdas, estão sendo colhidas, enquanto algumas áreas estão sendo abandonadas. Estima-se que 97% das áreas foram colhidas, e para as lavouras com perdas e que foram financiadas, o Proagro foi acionado. A área cultivada na segunda safra está estimada em 19.900 hectares, com uma produtividade inicialmente estimada em 1.568 kg/ha. No entanto, após o longo período de chuvas, as perdas são avaliadas em 30%.

A produção estadual de feijão, estimada pela Emater/RS-Ascar em novembro de 2023, estava em 79.743 toneladas, considerando a soma das primeiras e segundas safras. Devido às chuvas de maio, a estimativa da safra estadual de feijão será reduzida para 61.499 toneladas, representando uma queda de 22,88% em relação à estimativa inicial.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Frederico Westphalen, a colheita foi concluída. Nos 6.261 hectares destinados à segunda safra, a produtividade está avaliada em 1.049 kg/ha, uma redução de 36,6% em relação à expectativa inicial de 1.650 kg/ha.

Em Ijuí, a colheita também foi finalizada, com uma produtividade de 1.080 kg/ha, representando um decréscimo de 30% em relação à projeção inicial.

Em Soledade, a colheita está na fase final. Cerca de dois terços da área foram colhidos antes das chuvas recorrentes, mantendo a produtividade normal. No entanto, a área restante apresenta perdas de 50%.

Quanto à comercialização, o levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar indica que a cotação média da saca de feijão no Estado teve um aumento de 3,66%, passando de R$ 261,67 para R$ 271,25.