No primeiro encontro promovido pela Usina Santa Clotilde para a prevenção e combate aos incêndios criminosos em canaviais, autoridades e produtores firmaram um compromisso para frear os danos que têm impactado diretamente a economia e o meio ambiente. Ao final do evento, que aconteceu nesta quarta-feira, dia 04, em Rio Largo, foi assinado um termo de compromisso por todos os presentes, firmando ações concretas para enfrentar a situação. 

O presidente da Federação da Agricultura de Alagoas, Álvaro Almeida, propôs a criação de um comitê específico para tratar do combate aos incêndios, com foco em levar ao governo estadual um plano que intensifique as ações de fiscalização e punição dos responsáveis por esses crimes. 

Entre as medidas pactuadas, está o desenvolvimento de campanhas educativas nas comunidades próximas às áreas agrícolas, visando conscientizar pequenos produtores e moradores sobre os riscos e impactos dos incêndios. 

Outro ponto do termo de compromisso é a proteção ao meio ambiente e à saúde pública. A Usina Santa Clotilde e as autoridades presentes se comprometeram a adotar práticas sustentáveis, colaborando com a transição para energias limpas e renováveis, alinhando-se aos esforços globais de descarbonização. 

Os prejuízos financeiros também foram abordados. Narion Ranieri da Cunha Cardoso, representante da Eletrobras Chesf disse que os danos à infraestrutura elétrica podem gerar perdas de até duzentos mil reais por hora, além de interromper o funcionamento de hospitais e indústrias, ampliando o impacto social dos incêndios.

Confira abaixo as ações do termo de compromisso: 

1. Promover ações de prevenção e combate aos incêndios criminosos: Desenvolver e implementar medidas preventivas para reduzir a incidência de incêndios criminosos na região canavieira e em todo o estado de Alagoas. 

2. Sensibilizar e mobilizar a sociedade: Atuar junto às comunidades locais, empresas e instituições para conscientizar sobre os perigos e impactos dos incêndios criminosos, incentivando a colaboração de todos no combate a este crime. 

3. Apoiar iniciativas de fiscalização e punição: Colaborar com as autoridades competentes para fortalecer a fiscalização e garantir que os responsáveis pelos incêndios criminosos sejam identificados e punidos conforme a lei. 

4. Proteger o meio ambiente e a saúde pública: Adotar e promover práticas que visem a proteção dos recursos naturais, da fauna e flora, e da saúde das populações afetadas por incêndios. 

5. Colaborar com a transição energética: Apoiar a produção de energias limpas e renováveis, alinhando-se aos esforços globais de descarbonização e redução das emissões de gases de efeito estufa.

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