Agro

Usina Santa Clotilde promove debate sobre incêndios criminosos

O ciclo de palestras teve a finalidade de discutir os impactos desse tipo de crime que gera prejuízos a sociedade

Por BCCOM Comunicação 04/09/2024 17h05
Usina Santa Clotilde promove debate sobre incêndios criminosos
Evento teve a finalidade de discutir os impactos desse tipo de crime - Foto: Assessoria

A usina Santa Clotilde realizou, hoje, um encontro técnico com a presença de colabores, fornecedores de cana, representantes de entidades do agro alagoano e da sociedade civil organizada que tratou da prevenção e combate a incêndios criminosos nos canaviais.

O ciclo de palestras, ocorrido na sede da unidade industrial, localizada na zona rural do município de Rio Largo, teve a finalidade de discutir os impactos desse tipo de crime que gera prejuízos a sociedade.

O encontro contou com a presença do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Alagoas (Faeal), Álvaro Almeida; presidente da Associação dos Plantadores de Cana do Estado de Alagoas (Asplana), Edgar Antunes, além de representantes de Corpo de Bombeiros, Polícia Civil e Militar e da Aeronáutica, entre outros.

“Conseguimos atingir nossos objetivos com esse evento. O senso de urgência com relação a preservação do meio ambiente ficou muito claro. As queimadas criminosas geram prejuízos as usinas e a sociedade como um todo, além de desligamentos de redes e danos a fauna e a flora. A gente deu início a um debate mais amplo na sociedade. O setor sucroenergético tem preocupação com o meio ambiente. Um simples riscar de fósforo pode trazer prejuízos incalculáveis”, afirmou Daniel Berard, diretor da Santa Clotilde.

Na oportunidade, foi criado o Dique Denúncia que será uma ferramenta usada para facilitar o processo de identificação de incêndios criminosos e seus autores.

“O problema das queimadas é antigo e recorrente. Por isso, sentimos a necessidade de convocar representantes da sociedade civil para que todos possam se unir para debater esse problema tão sério que ocorre em todo o país. Os prejuízos com os incêndios criminais geram transtornos e danos. Sozinhos não conseguimos resolver esse problema. É preciso a união de todos. É preciso destacar que as usinas fazem, queimadas programadas, dentro da lei e autorizadas pelo IMA“, superintendente Agrícola da Santa Clotilde, Leonardo Costa.