Agro

Dirigentes do setor sucroenergético discutem problemática das queimadas com governador Paulo Dantas

Segundo dados apresentados pelo Sindaçúcar-AL, só na região e Coruripe, 75 mil toneladas de cana foram queimadas em decorrência de incêndios no canavial

Por BCCOM Comunicações 01/11/2024 04h04
Dirigentes do setor sucroenergético discutem problemática das queimadas com governador Paulo Dantas
Dirigentes do setor sucroenergético discutem problemática das queimadas com governador Paulo Dantas - Foto: Assessoria

O governador de Alagoas, Paulo Dantas, atendendo à solicitação do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal), Álvaro Almeida, recebeu dirigentes de entidades que representam o setor sucroenergético alagoano para tratar da problemática dos incêndios criminosos que afetam o meio ambiente e áreas produtivas.

Participaram da audiência com o governador, realizada no Palácio República dos Palmares, em Maceió, o presidente da Associação dos Plantadores de Cana do Estado de Alagoas – Asplana, Edgar Antunes e o presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Etanol do Estado de Alagoas – Sindaçúcar-AL, Pedro Robério Nogueira, além do presidente da Associação dos Plantadores de Cana-de-Açúcar da Região do Vale do Coruripe (Asprovac), Clovis Farias. 

A reunião contou ainda com a participação de secretários de estado e industriais da agroindústria canavieira.

Na reunião, foi apresentado pelos dirigentes do setor canavieiro alagoano ao governador Paulo Dantas o Plano de Auxílio Mútuo (PAM).

O documento, assinado pelos presidentes das quatro entidades e pelo vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (FIEA), José da Silva Nogueira Filho, tem como objetivo conjugar esforços dos entes públicos e privados, no atendimento às situações de emergência. Medida semelhante foi adotada no estado de São Paulo, com resultados práticos já comprovados.

Segundo dados apresentados pelo Sindaçúcar-AL, só na região e Coruripe, 75 mil toneladas de cana foram queimadas em decorrência de incêndios no canavial. “Esse número é muito alto para a nossa referência”, afirmou Pedro Robério.“Nosso interesse é pacificar o campo, trazendo mais segurança para continuar proporcionando emprego e renda e gerando mais benefícios para o estado”, afirmou o presidente da Faeal.