O consumo de feijão está retraído no Brasil, como é típico neste período que antecede as festas de final de ano. No entanto, o que mais tem pressionado as cotações do grão é a qualidade do produto, que foi prejudicada pelas chuvas em excesso no Sul e Sudeste.

No Paraná, maior Estado produtor de feijão do Brasil, a colheita segue lentamente. Agentes consultados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) estão receosos quanto aos possíveis impactos negativos das chuvas sobre as lavouras que estão em fase final de ciclo. No fim da última semana, no noroeste do Paraná, o feijão preto estava cotado a R$ 222,22 a saca de 60 quilos, queda de 6,24% na variação diária. Já no noroeste de Minas Gerais, o feijão carioca de melhor qualidade estava cotado a R$ 225,84 a saca, recuo diário de 1,29%.