Após cinco dias de competição, o Campeonato Brasileiro Juvenil de Vôlei Feminino da 1ª Divisão chega ao fim amanhã, com uma decisão entre os favoritos Rio de Janeiro, atual campeão, e São Paulo, às 15h, no ginásio FAV/ V2 Construções, na Pajuçara.
Os seis primeiros colocados da competição sub-19 são das regiões Sudeste e Sul. O que mostra e comprova a superioridade técnica das seleções dessas duas regiões em relação às equipes do Norte e Nordeste.
Em 16 jogos, as equipes do Sul e Sudeste venceram todos contra seleções do Norte e Nordeste, perdendo apenas dois sets. Foram 14 jogos com placar de 3 sets a 0.
A decisão será entre duas equipes do Sudeste (Rio de Janeiro e São Paulo). Sul (Santa Catarina) e Sudeste (Minas Gerais) brigam pela medalha de bronze.
O 5º lugar será decidido entre equipes do Sul (Paraná e Rio Grande do Sul).
Alagoas e Rio Grande do Norte decidem o 7º lugar, a partir das 9 horas da manhã desta sexta-feira.
Na disputa contra o rebaixamento, ontem, o Ceará venceu o Pará por 3 a 2. Pará, Amazonas e Rondônia foram rebaixados para a 2ª Divisão.
O domínio do Sudeste e Sul no Campeonato Brasileiro se justifica: a estrutura é melhor e o número de atletas no vôlei feminino é superior às demais regiões.
A seleção brasileira feminina juvenil é formada, somente, por jogadoras do Sudeste e Sul.
Ainda falta muito para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que não teve nenhuma seleção na 1ª Divisão de 2014, disputarem um campeonato juvenil de igual para igual com o Sul e Sudeste.
Estrutura ainda longe da ideal, inferioridade técnica e número de atletas abaixo do desejado dificultam a evolução sonhada pelas seleções dessas três regiões.
Mas o saldo da participação tem que ser considerado positivo.
Afinal é na base que surge novos talentos e são esses campeonatos que contribuem, com renovação das equipes, para o vôlei brasileiro permanecer entre os melhores do planeta.
No final, ficam o aprendizado, a evolução e a renovação!