Téo Vilela “vence” batalha interna no PSDB contra Rui Palmeira
Teotônio Vilela Filho tem sido apontado nos bastidores da política como o arquiteto da candidatura de Rodrigo Cunha para o Senado. Não é para menos.
Em fevereiro deste ano, ao anunciar que não seria candidato nas eleições deste ano, o ex-governador disse que desejava ver o deputado estadual tucano ocupando a vaga que foi dele um dia.
A sugestão não foi aceita. Assim como o próprio Téo Vilela, o nome de Rodrigo Cunha não prosperou para nenhum cargo majoritário no grupo de Rui Palmeira.
A decisão de Téo Vilela foi anunciada no dia 13 de fevereiro e mudou o quadro na “oposição”.
A situação voltou a mudar a partir de 12 de março, quando o prefeito de Maceió, desistiu de ser candidato ao governo. Naquele momento, como presidente do PSDB, Rui Palmeira chamou para si a responsabilidade de encontrar um substituto a altura e poucos dias depois lançou o nome de Rodrigo Cunha para o governo.
Desde então, uma batalha silenciosa teria sido travada no ninho tucano, com Rui tentando convencer Rodrigo a disputar o governo e Téo Vilela, insistindo no Senado. Deu no que deu.
Um importante articulador político, próximo de Téo Vilela, acredita se continuar mostrando que não tem condições de lançar um novo nome competitivo para o governo, Rui Palmeira deveria deixar a presidência do PSDB em Alagoas. “O Téo entregou a presidência do PSDB ao Rui, para que ele fosse candidato ao governo. Agora, depois que ele desistiu da disputa, ele deveria devolver a gentileza e reconduzir o ex-governador para a presidência do partido”, sugere.