ATR tem variação de 4,1% em fevereiro
Com o preço líquido de R$ 0,7767, o ATR de fevereiro teve uma variação positiva de 4,1% em comparação a janeiro quando foi cotado a R$ 0, 7454
Apesar de a escassez de chuvas na região canavieira de Alagoas ter obrigado as unidades industriais a rever a quantidade de cana a ser beneficiada na safra 19/20 para algo em torno de 17 milhões de toneladas, o preço do ATR em fevereiro deu continuidade a onda de crescimento registrada nos últimos meses.
Com o preço líquido de R$ 0,7767, o ATR de fevereiro teve uma variação positiva de 4,1% em comparação a janeiro quando foi cotado a R$ 0, 7454.
De todos os produtos que fazem parte do mix da cana-de-açúcar em Alagoas, o metro cúbico do etanol anidro foi o único que registrou uma redução de preço em comparação a janeiro, passando de R$ 2.321,33 para R$ 2.298,69.
Dados do Conselho de Produtores de Cana-de-Açúcar e Etanol dos Estados de Alagoas e Sergipe (Consecana-AL/SE) apontam que o VHP, exportado para o mercado americano, foi o produto com maior alta de preço. O saco do açúcar subiu de R$ 119,14 para R$ 129,22.
O levantamento informa ainda que o saco do VHP – exportado com o mercado mundial – passou de R$ 57,17 para R$ 61,52. Enquanto isso, o cristal, que é comercializado no mercado interno, subiu de R$ 76,65 para R$ 78,87. Já o metro cúbico do hidratado subiu de R$ 2.266,71 para R$ 2.308,73.
Diante deste cenário, segundo informou o Consecana, com base nos dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada/ Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/ Universidade de São Paulo (CEPEA/ESALQ/USP) ao Consecana, a média mês dos produtos que fazem parte do mix da ATR em Alagoas foi de R$ 1,3142 com um preço médio/ acumulado de um quilo de ATR nos produtos de R$ 1,2044.
De acordo com o Consecana, o valor líquido da cana padrão, que corresponde a 114,09 kg de ATR/tonelada cana, acompanhou a recuperação de preço e subiu de 85,0427 para R$ 88,6137 com acumulado de R$ 81,2093.