Bolsonaro não cumpriu promessa de cortar 30% dos cargos da administração pública
Gabinete do ódio, núcleo liderado pelo vereador Carlos Bolsonaro, ajudou a manter os números inchado
Segundo o levantamento do Estadão, a promessa de campanha de Jair Bolsonaro de cortar 30% dos cargos da administração pública não foi concretizada nem mesmo no Palácio do Planalto, que hoje emprega 3.395 funcionários. Quase um ano e meio após o início do governo, o número é apenas 4,2% menor do que o registrado ao fim da gestão de Michel Temer (MDB), que contava com 3.544 servidores.
O chamado 'gabinete do ódio', núcleo liderado pelo vereador Carlos Bolsonaro, ajudou a manter os números inchados.
Localizado no 3º andar do Planalto, ao lado da sala de Bolsonaro, esse 'departamento' quase dobrou da época de Temer para cá. Bolsonaro nomeou 23 assessores especiais; Temer, 13, Dilma Rousseff (PT), 17, e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu antecessor, 15.