Projeto recolhe embalagens vazias de defensivos e distribui mudas a agricultores
Mais de 16 mil árvores nativas foram entregues em ação de reciclagem realizada por UPL e Coplacana
Projeto recolhe embalagens vazias de defensivos e distribui mudas a agricultores
Em oito anos, o projeto "2Rs – Reciclar e Reflorestar", da Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo (Coplacana) e apoio financeiro da UPL, já recolheu 200 toneladas de embalagens de defensivos agrícolas.
"Esse programa começou com o objetivo de fazer o recolhimento itinerante as embalagens de soluções agrícolas, com foco nos pequenos produtores, que têm dificuldade para transportar esses materiais até centrais de reciclagem", explica Sérgio Duarte, representante técnico de vendas da UPL Brasil.
Ao longo dos anos, o "2Rs" já atendeu 2.200 agricultores. Para cada entrega de embalagens vazias, os produtores ganham uma muda de árvore nativa ou frutífera. Ao todo, 16 mil plantas já foram distribuídas no estado – média de uma a cada 125 quilos de plástico recolhidos.
O projeto 2Rs atende 13 cidades: Araras, Charqueada, Cosmópolis, Descalvado, Elias Fausto, Ipeúna, Iracemápolis, Laranjal Paulista, Leme, Piracicaba, Rio Claro, Sumaré e Tietê. Juntos, esses municípios produzem mais de 15 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano.
Descarte correto preserva o meio ambiente
Os produtores rurais precisam estar atentos às orientações de segurança não só em relação à aplicação dos defensivos agrícolas, mas também quanto ao descarte das embalagens. Afinal, a utilização incorreta desses recursos compromete a produtividade das lavouras e é prejudicial ao meio ambiente.
A devolução das embalagens pode ser realizada no próprio estabelecimento onde o defensivo agrícola foi adquirido ou em local indicado na nota fiscal da compra. Essas medidas, obrigatórias e necessárias, ajudam a reduzir sensivelmente a poluição, preservando o meio ambiente.
Após a devolução, é necessário arquivar os comprovantes de entrega por pelo menos um ano, para efeitos de fiscalização. "Todas essas orientações estão dispostas em bula e na FISPQ (Ficha de Informação de Segurança para Produtos Químicos) de cada produto", informa Sergio Decaro.
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