Senador pede o enquadramento do Telegram
O aplicativo é o unico que não fechou acordo com o TCE sobre as eleições deste ano
"Telegram é a única rede social que não aderiu ao acordo do TSE para combater fake news", disse o senador Renan Calheiros (MDB) na Manhã desta quarta-feira (16) em uma publicação feita através das redes sociais. Na mesma publicação, o parlamentar afirma que o aplicativo foi "a rede" de Dallagnol, Moro e sua "gangue" em uma conspiração da lava Jato, e pede que o app seja enquadrado.
"Não é por acaso. Telegram foi a rede de Dallagnol, Moro (vulgo Russo) e sua gangue na conspiração da Vaza Jato. Ela é a ferramenta de Bolsonaro e do gabinete do ódio. Tem que ser enquadrada".
Em um entrevista publicada pelo jornal O Globo, Luís Roberto Barroso, ministro do Superior Tribunal Federal (STF), informou que qualquer plataforma que atue no período eleitoral está sujeita “à legislação e a determinações da Justiça brasileira”.
O que não aconteceu com o aplicativo,que nem uma representação no Brasil tem, dificultando o cerceamento legal à empresa no combate às fake news.
Barroso afirmou ainda que, “nenhum ator relevante no processo eleitoral pode atuar no país sem que esteja sujeito à legislação e a determinações da Justiça brasileira”. E prosseguiu: “O Brasil não é casa da sogra para ter aplicativos que façam apologia ao nazismo, ao terrorismo, que vendam armas ou que sejam sede de ataques à democracia que a nossa geração lutou tanto para construir. Como já se fez em outras partes do mundo, eu penso que uma plataforma, qualquer que seja, que não queira se submeter às leis brasileiras deva ser simplesmente suspensa.”
Posicionamento que não está agradando o gestor do país Jair Messias Bolsonaro (PL), que no último dia 26 de janeiro discursou relatando que o que estava acontecendo "é uma covardia".
"A gente está vendo, é covardia o que estão tentando fazer com o Brasil".