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Triste Brasil bolsonarista

Diante desse quadro avassalador de miserabilidade social, política, econômica e de civilização, resta o despertar da maioria da população brasileira

Por Redação 04/03/2022 13h01 - Atualizado em 04/03/2022 13h01
Triste Brasil bolsonarista
Sérgio Lima/Poder360 - Foto: Reprodução

*Jorge Vieira – Jornalista*

O Brasil dos bolsonaristas é realmente o país da fake news! Incrível, esse grupo que vivia à margem da sociedade, com seus discursos destoantes do que imagina-se para uma convivência social minimante saudável, chega ao poder central através da manipulação social, implantando mentiras e construindo um mundo imaginário ideologicamente.

O núcleo familiar do presidente Bolsonaro se apresentou como exemplo da família perfeita, se auto apresentando como exemplo da moralidade e da ética. Em nome e em defesa da família, a família bolsonarista penetrou no mundo neopentecostal evangélico e católico – leia-se carismáticos -, criando raízes nos vendilhões da fé nos pastores empresários, bispos católicos, padres e leigos.
Mas tudo isso são seria possível se não tivesse ressonância nos setores dos poderes constituídos e a cumplicidade, apoio e conivência dos grandes canais de comunicação.

Aos poucos a máscara foi caindo e a realidade aparecendo. A família está atolada em acusações de desmandos, mamatas, exibicionismo e pompas com o dinheiro público. As grandes de comunicação, leia-se Rede Globo, dentre outros segmentos, se deram conta do projeto bolsonarista.

Para os 15% dos bolsonarista raiz continuam fiés e acreditando no mundo fantasiado disparado através de fake news. Mas entre o mundo da fantasia e o mundo real, há um abissal e radical distanciamento. O mundo da realidade é dos milhões de desempregados, da inflação galopante, milhões de miseráveis perambulando pelas ruas, favelas e campos, botijão de gás de 110,00 reais, gasolina de 8 reais o litro, negociatas e, pasme, mais de 600 mil pessoas mortas (COVID-19) por omissão e ações deliberadas de não proteção e imunização da população brasileira.

Diante desse quadro avassalador de miserabilidade social, política, econômica e de civilização, resta o despertar da maioria da população para a necessidade de tirar o país do fundo poço e reconstruir o Brasil a patamares de aceitabilidade humana, de igualdade social e respeito nacional e internacional.

As eleições de 2022 serão um marco para o Brasil: os eleitores terão que escolher entre a barbárie e a esperança. Não existe meio termo ou terceira via, visto que esta é cumplice e alinhada bolsonarista. Por variadas razões,de falta de espaço e oportunismo, está pulando do barco que está afundando. Seja como for e cara tiver, os dois projetos estão definidos. E a única via real, é tirar o país do atoleiro em que Bolsonaro e a chamada 3ª via colocaram o Brasil!




Jorge Vieira- Bacharel em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, Universidade Federal de Alagoas (UFAL); Formação Acadêmica em Filosofia (FJP/RJ) e Teologia (PUC/RJ); Mestrado em Desenvolvimento Local pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB/MS); Doutorado em Letras e Linguística pela Pontifícia Universidade Católica de Minas (PUC-Minas) e pela Université Stendhal Grenoble 3 (França). Membro do Conselho Indigenista Missionário (CIMI/CNBB); Professor Titular do Centro Universitário Cesmac nos cursos de Direito e Medicina; Professor de Direito Enfermagem na Faculdades Cesmac do Sertão; Professor de Direito na Faculdade do Agreste. Conferido o Prêmio Mérito Acadêmico CESMAC e o Prêmio Oscar de Cultura Alagoana; Diretor Geral de Atividades Legislativas, Contador Geral da Câmara de Vereadores de Maceió e Diretor-Presidente da Agência de Fomento do Estado de Alagoas (DESENVOLVE); Membro do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Jornalismo CESMAC e do Colegiado do Curso de Graduação em Publicidade e Propaganda CESMAC; Membro do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Direito do Centro Universitário CESMAC. Professor do Mestrado Análise de Sistemas Ambientais do CESMAC e Mestrado em Direito do Centro Universitário Cesmac. Coordenador do Núcleo Acadêmico Afro e Indígena (NAFRI/CESMAC); Coordenador da Revista NAFRI-DH. Tem experiência profissional em Gestão, Comunicação Social, Antropologia, Assessoria Parlamentar e Teoria Política.

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