A guerra política pelo poder em Alagoas, cujo os protagonistas são Renan Calheiros (MDB) e Arthur Lira (PP), parece não ter fim e ganhou mais capítulos com os dois combatentes se digladiando, através de palavras, nas redes sociais. 

 Após, na tarde desta terça-feira (10), o Partido Progressistas (PP) recorrer ao ministro Gilmar Mendes, do STF, contra a sua decisão de retomada da eleição indireta para governador e vice na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE),  Renan voltou a alfinetar o presidente da Câmara dos Deputados. 

Renan é assíduo nas redes sociais para manifestar suas inquietações e não teve papas na língua, nas críticas mais recentes, chamando Lira de “embrião do golpismo”, e afirmando que o pedido de adiamento da eleição é exatamente o que “planeja seu chefe Bolsonaro”.

Ainda nas postagens, Renan chama a ação de "Chicana", que em termos jurídicos significa "dificuldade criada, no curso de um processo judicial, pela apresentação de um argumento com base num detalhe ou num ponto irrelevante". 

"Depois da decisão do STF, com propósito único de procrastinar, o PP tenta adiar a eleição constitucional de Alagoas", finalizou.

Veja na íntegra

Dessa vez, Lira foi o primeiro a atacar e logo pela manhã, quando o deputado através do seu perfil afirmou que, " a decisão do ministro Gilmar Mendes, em relação à eleição indireta em Alagoas, determina que o grupo calheirista (sic) corrija as irregularidades e abandone o golpe que tentava impor no Estado".

Veja

Tudo indica, se não existir nenhuma alteração, que as eleições irão acontecer no próximo domingo (15).

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