O Colapso Iminente em Maceió: Uma Violação dos Direitos Humanos
Os Direitos Humanos, princípios universais que protegem a vida e a dignidade da pessoa humana, são fundamentais para garantir a igualdade e a justiça para todos. Há mais de cinco anos, moradores de vários bairros de Maceió vivem um drama causado pela mineradora Braskem, uma das maiores empresas petroquímicas do mundo. A extração predatória de sal-gema resultou no maior crime ambiental em solo urbano do mundo.
A omissão dos representantes políticos e do poder público, em especial o poder municipal, que mediou e fechou um acordo controverso com a petroquímica, agrava a situação. O caso enfrenta ainda diversas violações de Direitos Humanos. Na última quarta-feira (29), a Defesa Civil de Maceió alertou sobre o risco de colapso na mina nº 18 da Braskem. Isso causou pânico entre os moradores, que agora exigem transparência dos órgãos públicos.
"Maceió afunda em lágrimas!" foi pintada em rua do bairro do Pinheiro, em Maceió — Foto: Arthur Celso/Projeto Ruptura
Neste cenário de política e drama, vários direitos humanos estão sendo violados. Primeiramente, o direito à moradia adequada, um direito básico da vida humana, foi violado quando as vítimas desta tragédia foram forçadas a abandonar seus lares. Além disso, o direito à saúde também foi violado. O deslocamento forçado e os problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão, geram distúrbios e pioram o quadro clínico de pacientes já acometidos por enfermidades.
É imprescindível citar também a violação do direito à informação e à transparência dos órgãos responsáveis. A população tem o direito de ser informada sobre o que está acontecendo e sobre as consequências de um possível colapso da mina.
Por fim, é fundamental que as vítimas do deslocamento forçado recebam o apoio necessário para lidar com os traumas e as dificuldades de uma mudança repentina. Os poderes públicos devem garantir que a vida e a dignidade da pessoa humana sejam preservadas acima de quaisquer custos. A proteção dos Direitos Humanos deve ser a prioridade máxima para todas as partes envolvidas no processo.
“O DIREITO À VIDA É INEGOCIÁVEL. OS DIREITOS HUMANOS NÃO DEVEM SER VIOLADOS. MACEIÓ NÃO PODE SE AFUNDAR EM LÁGRIMAS.”
Futuro internacionalista com um forte compromisso com causas sociais e um foco em Diplomacia Subnacional, Direitos Humanos e Sustentabilidade. Atualmente, é graduando em Relações Internacionais pelo Centro Universitário Internacional - UNINTER. Possui extensão em Paradiplomacia e Direitos Humanos pela Escola Superior de Relações Internacionais - ESRI e em Macroeconomia e Governo Corporativo pela Universidad Popular Autónoma del Estado de Puebla - UPAEP/MX. Além disso, busca desenvolver a ideia de internacionalização do Nordeste, sobretudo, no estado de Alagoas.