Coluna do João Costa

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O premiado jornalista João Costa escreve, em sua coluna no Jornal de Alagoas, sobre os mais diversos temas, com a habilidade e experiência adquiridos a longos de anos de profissão traz conteúdos de credibilidade e produzidos com criteriosa apuração. 

41% das empresas no Brasil utilizam IA nas operações: o cenário estabelece uma nova relação com o trabalho humano

Por Coluna do João Costa 02/04/2024 10h10 - Atualizado em 09/04/2024 12h12
41% das empresas no Brasil utilizam IA nas operações: o cenário estabelece uma nova relação com o trabalho humano
Veruska Galvão - Foto: Divulgação

A inteligência artificial está se desenvolvendo a passos largos. Esse cenário vem gerando no Brasil e no mundo um clima de tensão, receio e até medo, pois a evolução dos robôs já faz parte da realidade. No Brasil, segundo dados do Índice Global de Adoção de Inteligência Artificial da IBM, 41% das empresas utilizam tecnologias de IA nas operações, o país está acima da média da América Latina onde 29% das organizações utilizam IA.

As previsões em relação a substituição de seres humanos por robôs já é tema de discussões em debates e palestras há anos, mas esse contexto agora faz parte do cotidiano dos brasileiros. A psicóloga e especialista em Cultura Organizacional, Veruska Galvão acredita ser fundamental abordar a pauta dentro das empresas. Ela ressalta que é momento de se reinventar, assim como durante a Revolução Industrial, onde na época as mesmas especulações foram feitas sobre substituir o homem pela máquina e agora é a vez da Inteligência Artificial.

“É hora de utilizarmos as nossas habilidades e inteligências humanas, pois essas não serão substituídas pelos robôs e criarmos um espaço de trabalho que talvez ainda não exista. A nossa criatividade, capacidade de inovação, de análise crítica, essas habilidades serão fundamentais para esse momento que estamos vivendo”, analisa Veruska Galvão.

A psicóloga organizacional acredita que as empresas, em sua maioria, ainda não estão preparadas para fazer essa combinação entre a Inteligência Artificial e os seres humanos, pois para ela é necessário criar novos espaços e moldar a cultura organizacional para receber essas tecnologias, e ao mesmo tempo, preparar as pessoas para esse avanço. “Não acho que a Inteligência Artificial seja um ponto negativo, pelo contrário, significa inovação e avanço, mas muito me preocupa a falta de preparo das organizações para receber essas tecnologias, fazendo assim a interface com os humanos”,
explica. Veruska Galvão.

A especialista em Cultura Organizacional destaca que a inteligência artificial fará o trabalho repetitivo, monótono, sistemático, que, muitas vezes, os seres humanos não gostam de fazer, trabalhos que facilmente podem ser feitos por robôs, e além disso a IA reduzirá o tempo e o esforço em algumas atividades.

“Nós vamos ganhar em eficiência, porque a inteligência artificial vai fazer atividades que nós geralmente gastamos muito tempo para fazer, como criar conteúdos, automatizar processos, processamento de dados, enfim são diversas funções, melhorando a nossa qualidade de vida para que possamos criar novas coisas, que a inteligência artificial não pode”, afirma Veruska Galvão.

A psicóloga acredita que a era da IA é uma oportunidade para desenvolver habilidades e fortalecê-las e esse será o diferencial humano. “Eu costumo dizer que na era da inteligência artificial, o que vai restar para o ser humano é ser humano e o que caracteriza a nossa humanidade são as nossas relações e nossas habilidades humanas, relacionais, interpessoais, socioemocionais, sociocomportamentais,
enfim, que são as famosas SoftSkills , que pra mim não são nada “soft”, pois não são fáceis de serem desenvolvidas”, reconhece.

Na perspectiva do mercado de trabalho, Veruska Galvão afirma que a lição de casa é criar ambientes de trabalho onde as pessoas possam desenvolver a sua humanidade, e isso significa desenvolver
habilidades. “Investir nas pessoas, nas habilidades humanas, nas relações, pois a qualidade das relações determina a qualidade dos resultados. Em um ambiente de trabalho onde a qualidade das suas
relações é boa, os resultados também são muito bons. E mais do que nunca isso vai ser um diferencial. Então, é necessário criar espaços para que o desenvolvimento da nossa humanidade aconteça”, conclui a psicóloga Veruska Galvão.

Veruska Galvão


Psicóloga organizacional, empreendedora, palestrante, mentora e conselheira consultiva, possui certificações internacionais em Coaching, em Modelagem de Cultura Corporativa, em Segurança Psicológica de Times, em Fearless Organization e em Constelação Sistêmica Organizacional. Especialista em Gestão Estratégica de Pessoas com Pós MBA em Docência Empresarial e Liderança
Colaborativa. Há 20 anos atua no desenvolvimento de líderes, times, RH’s e cultura organizacional. Atuou em multinacionais como Manpower, Coca-Cola FEMSA e Hertz. É coautora do livro “Livre para
falar”. Veruska Galvão é precursora nos temas Segurança Psicológica e Modelagem de Cultura Organizacional no Brasil. É fundadora da AKADEMIA de Transformação Organizacional.

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Veruska Galvão
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Sobre o blog

João Costa é Jornalista, Assessor de Imprensa, é Membro da API (Associação Paulista de Imprensa), é "Prêmio Odarcio Ducci de Jornalismo, é "Prêmio de Comunicação pela ABIME – Associação Brasileira de Imprensa de Mídia Eletrônica, Digital e Influenciadores, é Prêmio Iberoamericano de Jornalismo, é Referência em Comunicação pela Agência Nacional de Cultura, Empreendedorismo e Comunicação – ANCEC, tem reconhecimento por Direitos Humanos pelo Instituto Dana Salomão e Menção honrosa do Lions Clube Internacional- Rio do janeiro. Teve participação ativa em eventos da Embaixada do Gabão no Brasil em Brasília, tendo inclusive, sido intérprete de discurso a convite do Embaixador do Gabão no Brasil, em jantar beneficente, com a presença do Vice-Presidente da República Federativa do Brasil. O mesmo possui participação em workshops, webinars, congressos e conferências.

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