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Estudo brasileiro mostra quais são os aparelhos mais sujos da academia
Pesquisadores de Juiz de Fora analisaram amostras em academias públicas e privadas e definiram quais são os aparelhos mais sujos
Apesar de a academia ser um lugar cheio de pessoas suadas que dividem os mesmos aparelhos, a preocupação com a higiene dos equipamentos nem sempre é prioridade. Pesquisadores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) analisaram amostras de duas academias, uma pública e uma privada, para descobrir quais são os aparelhos mais sujos.
Foram feitas 120 avaliações entre outubro e dezembro de 2023 envolvendo testes de proteína, análise com luz fluorescente e inspeções visuais. Os cientistas descobriram que a barra de agachamento, o haltere de 8 kg, a máquina de hack squat e a de leg press são as mais sujas.
Os resultados foram publicados na revista científica Journal of Human Environment and Health Promotion. Os pesquisadores encontraram sujeira visível a olho nu em 95% dos aparelhos da academia pública e em 33,3% dos equipamentos da particular.
O professor André Luiz Alvim, responsável pelo estudo, explica que é importante levar sua própria toalha para forrar a superfície onde vai encostar e apostar na higienização das mãos — álcool 70% ou em gel, água, sabão e papel toalha são essenciais.
“A academia precisa ter uma frequência para fazer a limpeza e a desinfecção das superfícies, incluindo chão, parede, banheiro e, principalmente, os aparelhos de malhar. O volume de pessoas que frequentam o local é muito alto e, por isso mesmo, é importante esta periodicidade. A academia precisa também fornecer insumos necessários para a higienização pelos usuários”, explica, em comunicado, Daniela Batista, uma das autoras do estudo.