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Confira dicas para ver três chuvas de meteoros ainda neste final mês
Para observar os fenômenos, a dica é esperar o anoitecer e procurar locais altos, longe de áreas urbanas com poluição luminosa.
Assim como em anos anteriores, 2024 estará repleto de eventos astronômicos. E no final deste mês, três chuvas de meteoros enfeitarão os céus: a Alpha Capricornídeos, a Delta Aquáridas e a Perseidas.
A Alpha Capricornídeos estará ativa de 3 de julho a 15 de agosto, atingindo seu pico no dia 30 desse último mês, com uma taxa de 5 meteoros por hora. Coincidentemente, a Delta Aquáridas também estará em seu ponto máximo no dia 30 de julho, oferecendo um espetáculo com cerca de 25 meteoros por hora, embora esteja ativa de 12 de julho a 23 de agosto.
Já a Perseidas, uma das chuvas de meteoros mais aguardadas do ano, estará visível de 17 de julho a 24 de agosto, tendo seu pico entre os dias 12 e 13 de agosto. Nesse período, será possível observar até 100 meteoros por hora, tornando essa chuva especialmente impressionante.
Apesar de não coincidirem em seus picos, a Alpha Capricornídeos, Delta Aquáridas e Perseidas ocorrem simultaneamente, proporcionando uma experiência celestial única para os observadores do céu.
Para observar os fenômenos, a dica é esperar o anoitecer e procurar locais altos, longe de áreas urbanas com poluição luminosa.
Chuvas de meteoro
No total, teremos 12 chuvas de meteoro relevantes, segundo o Observatório Real de Greenwich. Veja abaixo as que já aconteceram e as que ainda vão acontecer:
Quadrantidas: ativa de 28 de dezembro de 2023 a 12 de janeiro de 2024 (pico para visualização do fenômeno: de 3 a 4 de janeiro). Pico de meteoros por hora: 110.
Liridas: ativa de 14 a 30 de abril (pico: de 22 a 23 de abril). Pico de meteoros por hora: 18.
Eta Aquaridas: ativa de 19 de abril a 28 de maio (pico: 6 de maio). Pico de meteoros por hora: 50.
Alpha Capricornídeos: ativa de 3 de julho a 15 de agosto (pico: 30 de julho). Pico de meteoros por hora: 5.
Delta Aquáridas: ativa de 12 de julho a 23 de agosto (pico: 30 de julho). Pico de meteoros por hora: 25.
Perseidas: ativa de 17 de julho a 24 de agosto (pico: de 12 a 13 de agosto). Pico de meteoros por hora: 100.
Draconidas: ativa de 6 a 10 de outubro (pico: de 8 a 9 de outubro). Pico de meteoros por hora: 10.
Orionidas: ativa de 2 de outubro a 7 de novembro (pico: de 21 a 22 de outubro). Pico de meteoros por hora: 25.
Tauridas: ativa de 10 de setembro a 20 de novembro no Hemisfério Sul (pico: de 10 a 11 de outubro no Hemisfério Sul). Pico de meteoros por hora: 5.
Leônidas: ativa de 6 de novembro a 30 de novembro (pico: 18 de novembro). Pico de meteoros por hora: 10.
Geminidas: ativa de 4 a 20 de dezembro (pico: de 14 a 15 de dezembro). Pico de meteoros por hora: 150.
Ursidas: ativa de 17 a 26 de dezembro (pico: 23 de dezembro). Pico de meteoros por hora: 10.
Conjunções planetárias
As principais conjunções planetárias (quando mais de dois planetas aparecem próximos no céu) do ano acontecerão nas seguintes datas, de acordo com o Observatório de Valongo:
27 de agosto - Conjunção entre a Lua, Marte e Júpiter durante a madrugada (após as 3h), direção leste, na constelação de Touro.
5 de agosto - Conjunção da Lua, com Vênus e Mercúrio antes do anoitecer, direção oeste, na constelação de Leão. Nos dias 5 e 6, Lua, Vênus, Mercúrio e a estrela Regulus formarão um belo quarteto celeste.
15 de julho - Conjunção entre Marte e Urano antes do amanhecer, direção leste, na constelação de Touro. Os astros estarão separados por apenas 0,5 grau. Urano poderá ser visto apenas com uso de binóculos, em céus escuros.
4 de junho - Conjunção entre Júpiter e Mercúrio, direção leste, na constelação de Touro. Os astros estarão separados por apenas 0,1 grau, mas estarão muito próximos do horizonte, durante o crepúsculo, um pouco antes do amanhecer.
20 de abril - Conjunção entre Júpiter e Urano, direção oeste, na constelação de Áries. Os astros estarão separados por apenas 0,4 grau, mas estarão muito próximos do horizonte oeste, durante o crepúsculo. Urano poderá ser visto apenas com uso de binóculos, em céus escuros.
10 de abril - Conjunção entre Marte e Saturno antes do amanhecer, direção leste, na constelação de Aquário. Os astros estarão separados por apenas 0,7 grau.
7 de abril - Marte, Saturno, Lua e Vênus irão formam um quarteto celeste antes do amanhecer, direção leste, entre as constelações de Aquário e Peixes.
30 de março - Marte, Saturno e Vênus estarão visualmente alinhados antes do amanhecer, direção leste, na constelação de Aquário.
21 de março - Conjunção entre Vênus e Saturno antes do amanhecer, direção leste, na constelação de Aquário. Os astros estarão separados por apenas 0,3 grau.
28 de fevereiro - Conjunção entre Saturno e Mercúrio com o Sol.
22 de fevereiro - Conjunção entre Marte e Vênus antes do amanhecer, direção leste, na constelação de Capricórnio. Os astros estarão separados por apenas 0,6 grau.
27 de janeiro - Conjunção entre Marte e Mercúrio antes do amanhecer, direção leste, na constelação de Sagitário. Os astros estarão separados por apenas 0,4 grau.
Cometas mais brilhantes
Os cometas são grandes objetos feitos de poeira e gelo que orbitam o Sol. Neste ano, os destaques de observação ficam com os seguintes astros:
C/2021 S3 (PANSTARRS). Período de visibilidade: de janeiro a junho. Brilho Máximo: março. Visibilidade: por meio de binóculos, em céus escuros, durante a madrugada.
C/2023 A3 (Tsuchinschan-ATLAS). Período de visibilidade: de setembro a novembro. Brilho Máximo: outubro. Visibilidade: final da madrugada (começo de outubro) e começo da noite (final de outubro), por meio de binóculos.
12P/Pons-Brooks (ou Cometa do Diabo). Período de visibilidade: de fevereiro a junho. Brilho Máximo: abril. Visibilidade: por meio de binóculos, no começo da noite.
13P/Olbers. Período de visibilidade: de junho a agosto. Brilho Máximo: julho. Visibilidade: por meio de binóculos, no começo da noite.
62P/ Tsuchinschan 1. Período de visibilidade: de janeiro a março. Brilho Máximo: janeiro. Visibilidade: por meio de binóculos, durante a madrugada.
144P/Kushida. Período de visibilidade: de janeiro a fevereiro. Brilho Máximo: janeiro. Visibilidade: por meio de pequenos telescópios, em céus escuros, durante o começo da noite.