Ciência, tecnologia e inovação
Saúde participa do lançamento de editais de fomento à ciência, tecnologia e inovação
Evento lançou pacote de chamadas públicas que totalizam um investimento de R$ 3,1 bilhões
O Ministério da Saúde participou do anúncio de investimento de R$ 3,1 bilhões em uma série de medidas para impulsionar a ciência, tecnologia e inovação no país. O objetivo é reduzir as desigualdades regionais brasileiras. O evento de lançamento, promovido pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), ocorreu na quarta-feira (16), no Rio de Janeiro. Dos editais lançados, a pasta realizou aporte de R$ 100 milhões à chamada pública do Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) para apoiar os projetos da área da saúde.
O programa dos INCTs tem como foco promover a formação de redes multi-institucionais e interdisciplinares dedicadas à investigação científica em temáticas estratégicas e ao enfrentamento de grandes desafios nacionais. Até 9 de dezembro, serão recebidas propostas de criação de institutos.
O encontro marcou o lançamento de recursos para fortalecer a infraestrutura brasileira de inovação e pesquisa, com foco nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Além do MCTI, participaram a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
Produção de conhecimento
Os esforços anunciados reafirmam o compromisso em promover a produção de conhecimento e inovação com impacto significativo em diversas áreas, desde o setor produtivo até a formação de novos talentos.
Durante o evento, a diretora do Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Sectics), Mônica Felts, confirmou o compromisso do Ministério da Saúde com a ciência, tecnologia e inovação na área da saúde. Também lembrou a visão defendida pelo secretário da Sectics, Carlos Gadelha, de que a saúde pode e deve ser um vetor para o desenvolvimento da ciência e tecnologia no século XXI.
Para a diretora, os institutos são fundamentais para os avanços na saúde. E o apoio financeiro da pasta para eles visa ao alcance de um país mais articulado e comprometido com as políticas públicas nas áreas de ciência e tecnologia. "Os INCTs podem e devem contribuir com os desafios atuais e futuros. Tenho certeza de que estamos no rumo de uma sociedade menos desigual, mais humana e mais saudável”, afirmou Mônica.