Cooperativismo

Coobapi estimula rizicultura na agricultura familiar em Igreja Nova

Cooperativa tem planos para viabilizar duas safras por ano

Por Redação 23/02/2022 13h01 - Atualizado em 23/02/2022 14h02
Coobapi estimula rizicultura na agricultura familiar em Igreja Nova
Atividade deve chegar também às áreas dos municípios Porto Real do Colégio e Penedo - Foto: Divulgação

A rizicultura está em ascensão na agricultura familiar, e temos um exemplo bem perto: estimulada pela Cooperativa dos Produtores e Beneficiadores de Arroz do Povoado Ipiranga (COOBAPI), a cultura promete render uma safra de boa produtividade no povoado Ipiranga, em Igreja Nova. A atividade deve chegar também às áreas dos municípios Porto Real do Colégio e Penedo.

A cooperativa conta com 200 lotes em produção e oferta apoio para a manutenção da atividade no perímetro irrigado Boacica, onde a produção chega a média de oito mil quilos por hectare.

A Coobapi, cooperativa que trabalha oferecendo soluções hídricas e assistência técnica aos seus associados, tem planos de viabilizar mais uma safra, totalizando duas safras ao ano.

“Muita gente não tem conhecimento que a agricultura familiar produz arroz e o industrializa para o tipo 2 através da cooperativa. Esse é um segmento que vem numa crescente expressiva e que está ocupando o seu espaço no mercado mesmo diante das dificuldades de comercialização”, explicou Roberto Moura, presidente da Coobapi.

Além de elaborar estratégias para a comercialização do “Arroz Ipiranga”, a Coobapi vai em busca de políticas públicas visando o escoamento da produção. Atualmente, o arroz produzido pelos agricultores familiares se encontra presente apenas no mercado institucional de compras públicas.

“A cadeia da rizicultura estava afastada de políticas públicas e hoje com as ações do cooperativismo, do Merenda Legal da Unicafes, conseguimos atrair o mercado institucional, registrando uma boa procura. Não se imaginava termos o arroz da agricultura familiar. Mesmo assim, com a excelente safra e a qualidade do produto, a comercialização ainda é o nosso maior desafio”, diz o gestor.

*Com informações do Agrolink