Cooperativismo
Cofadel estimula participação de agricultores no mercado de carbono global
A cada tonelada de carbono presente na propriedade, segundo o projeto ambiental criado pela Cofadel, é gerado um crédito, que pode ser colocado à venda
Presentes no bioma Caatinga, um dos mais resistentes à seca, a Cooperativa dos Agricultores Familiares de Delmiro Gouveia (Cofadel), está auxiliando pequenos produtores na geração de renda através da compensação do carbono (CO²) que está presente na atmosfera. A cada tonelada de carbono presente na propriedade, segundo o projeto ambiental criado pela Cofadel, é gerado um crédito, que pode ser colocado à venda.
Com 220 cooperados, a Cofadel criou a primeira Associação dos Produtores de Crédito de Carbono Social do Brasil, no município de Delmiro Gouveia, com objetivo e implantar um conceito de economia regenerativa na Caatinga.
Segundo o diretor da Cofadel, Haroldo Almeida, o projeto gera economia para a produção na linha da pobreza e poderá recuperar e salvar caatinga da devastação ambiental .
“A cooperativa passa a funcionar em um modelo de mercado que diminui a desigualdade social e os desmatamentos. São agricultores comuns, nativos, que estão em arranjos produtivos como a ovinocultura e a bovinocultura , e que podem estar sendo beneficiado com o crédito de carbono e atuando para a recuperação do bioma caatinga, que é um dos mais difíceis no fator recuperação”, informou Haroldo Almeida.
O dirigente explica que o crédito de carbono é uma ferramenta internacional que gera renda e promove uma agricultura com ativo descarbonização, além de somar benefícios adicionais para a recuperação dos solos , da biodiversidade, segurança hídrica e melhor qualidade da produção.
“Esse é a mais nova ferramenta da Cofadel para assegurar desenvolvimento econômico para os agricultores familiares. A ideia é fortalecer as agricultura familiar e o mercado de crédito de carbono, a fim de contribuir para que os benefícios do seu sequestro na natureza avancem mais rapidamente”, reforçou Almeida.