Cooperativismo

Asplana comemora números da safra 22/23

Até a março, o acumulado era superior a 18,6 milhões de toneladas de cana esmagadas

Por Bccom Comunicação 18/04/2023 16h04
Asplana comemora números da safra 22/23
Presidente da Asplana, Edgar Filho - Foto: Assessoria

Com a safra 22/23 na reta final, o presidente da Associação dos Plantadores de Cana do Estado de Alagoas – Asplana, Edgar Antunes, afirmou que a moagem atual, apesar de atípica face aos ciclos passados, é a maior dos últimos sete anos. Até a março, o acumulado era superior a 18,6 milhões de toneladas de cana esmagadas.

“É um ciclo que teve muita chuva e também muita praga na lavoura da cana, além de dificuldades de transporte e mão de obra. Mas, apesar de tudo isso, estamos nos superando. Em termos de número, este ciclo é o melhor dos últimos anos. Estamos no processo de recuperação, chegando próximo a 20 milhões de toneladas de cana processadas”, afirmou Antunes, lembrando que a safra, que deveria ser encerrada entre fevereiro a março, entrou na segunda quinzena de abril e pode seguir até maio.

De acordo com o dirigente da Asplana, entidade que representa mais de sete mil fornecedores de cana de Alagoas, há cerca de sete anos o setor amargava uma das menores moagens da história. “Foi o fundo do poço. Foram beneficiadas apenas 13 milhões de toneladas de cana em um estado que processava 25 milhões de toneladas por ciclo”, destacou.

Segundo Edgar Antunes, a luta da Asplana junto ao governo estadual pela redução do ICMS, equiparado ao de Pernambuco, proporcionou a viabilidade necessária para que as indústrias e os fornecedores de cana tivessem a condição necessária para recuperar o campo, voltando ao patamar de moagem de 20 a 25 milhões de toneladas de cana. “Graças aos esforços da Asplana e do Sindaçúcar-AL, conseguimos viabilizar mais uma vez o setor, crescendo novamente e nos mantendo como o primeiro do Nordeste”, declarou.

No que se refere a questão financeira, o presidente da Asplana afirmou ainda que a safra não teve o resultado esperado. “Não foi um ano muito bom. O rendimento industrial das usinas foi mais baixo por conta das chuvas. A cana chega com muita sujeira na usina, além disso os fornecedores também perderam algumas toneladas de cana por conta do peso e também das pragas, tendo um ATR mais baixo”, finalizou Antunes, lembrando que das 15 usinas em operação em Alagoas, até o início desta semana, cinco já finalizaram o ciclo da cana. A safra teve início em setembro do ano passado.