Cooperativismo
Cooperativa de Alagoas usa inteligência artificial para combater ervas daninhas no canavial: “vai reduzir custos”
A IA também tem chega com soluções promissoras para a agricultura
O uso da inteligência artificial está sendo intensificado em todos os setores. A IA está cada vez mais presente nas nossas vidas e as vezes nem percebemos. O ChatGPT da OpenAI faz textos oficiais, redação para jornal, atua como programador e até como poeta.
Nas redes sociais, textos produzidos por “robôs” se tornaram comuns. A IA do Tik Tok chega a provocar com seus “algorítimos” que entrega vídeos curtos e divertidos um processo que produz lucro para a empresa, mas pode provocar vício, especialmente em crianças (veja aqui).
A “Inteligência artificial” já vem sendo usada com sucesso na medicina, ajudando a salvar vidas, com diagnósticos mais rápidos e precisos ou garantindo aumento de produtividade e redução de gastos em escritórios jurídicos.
A IA também tem chega com soluções promissoras para a agricultura. Algumas delas já começaram a fazer parte da nossa realidade, nossa aqui de Alagoas. Esta semana a Cooperativa Pindorama, que produz em média 1,2 de toneladas de cana-de-açúcar por safra, deu a largada para usar a IA no controle de pragas que afeta os canaviais.
A cooperativa, sediada em Coruripe, tem mais de 1,2 mil cooperados que poderão se beneficiar da nova tecnologia. Segundo o gerente agrícola, Danilo Wanderley, a expectativa é ganhar eficiência e reduzir custos.
Veja o que ele diz:
-A tecnologia identifica os focos, apontando ervas daninhas de folhas estreitas ou largas, porte alto ou baixo. Ela especifica tudo isso e entrega um mapa apontando a localização exata, se utilizando de diagramas e cores diferentes.
– A identificação dos focos de ervas daninhas possibilitaa o combate à praga apenas nos locais onde forem identificadas. O combate será localizado e certeiro através de pulverização com uso de drone, aplicando o produto específico e em quantidade suficiente, economizando tempo, mão de obra e dinheiro.
– São muitas as espécies de ervas daninhas. Para simplificar, as identificamos como sendo de folha estreita e larga. Elas retêm umidade e nutrientes que deveriam ir para a cana. Dependendo da espécie, pode causar a inibição do crescimento da cana, deixando-a raquítica, sem desenvolver
Apresentando:
A nova tecnologia foi apresentada pela gerência agrícola da Cooperativa Pindorama, nessa quarta-feira (23/8), com a palestra “Solução tecnológica para identificação georreferenciada de grupos de ervas daninhas no canavial a partir do uso de inteligência artificial”.
A Pindorama firmou parceria com a Cromai, uma startup pioneira na aplicação de uma tecnologia que identifica padrões em imagens coletadas no campo para oferecer diagnósticos que permitam melhor embasamento na tomada de decisões agronômicas, como no caso da identificação de ervas daninhas na lavoura.
IA que ajuda no controle de ervas daninhas foi apresentada durante palestra (foto: assessoria)
Versão oficial
Veja nota da assessoria
Pindorama promove palestra sobre uso de IA no combate as ervas daninhas
A Gerência Agrícola da Cooperativa Pindorama promoveu, nesta quarta-feira, 23, a palestra “Solução tecnológica para identificação georreferenciada de grupos de ervas daninhas no canavial a partir do uso de inteligência artificial”. O evento foi ministrado no auditório do Centro Administrativo da empresa.
A palestra, destinada aos associados e corpo técnico da Pindorama, teve o objetivo de aprimorar o combate contra pragas, evitando ou minimizando prejuízos à lavoura de cana-de-açúcar.
Para a realização da palestra, a Pindorama firmou parceria com a Cromai, uma startup pioneira na aplicação de uma tecnologia que identifica padrões em imagens coletadas no campo para oferecer diagnósticos que permitam melhor embasamento na tomada de decisões agronômicas, como no caso da identificação de ervas daninhas na lavoura.
De acordo com o gerente agrícola da Cooperativa Pindorama, Danilo Wanderley, o georreferenciamento vai facilitar a vida do produtor.
“A tecnologia identifica os focos, apontando ervas daninhas de folhas estreitas ou largas, porte alto ou baixo. Ela especifica tudo isso e entrega um mapa apontando a localização exata, se utilizando de diagramas e cores diferentes”, explicou Wanderley.
Ainda segundo Danilo Wanderley, a nova tecnologia vai, sobretudo, promover uma importante redução de gastos com a lavoura.
“A identificação dos focos de ervas daninhas vai possibilitar que concentremos o combate à praga apenas nos locais onde forem identificadas. Ao invés de utilizarmos um trator, por exemplo, num canavial inteiro, o combate será localizado e certeiro através de pulverização com uso de drone, aplicando o produto específico e em quantidade suficiente, economizando tempo, mão de obra e dinheiro”, explicou Wanderley.
Segundo o especialista da Cooperativa Pindorama, as ervas daninhas causam grandes prejuízos à lavoura de cana-de-açúcar.
“São muitas as espécies de ervas daninhas. Para simplificar, as identificamos como sendo de folha estreita e larga. Elas retêm umidade e nutrientes que deveriam ir para a cana. Dependendo da espécie, pode causar a inibição do crescimento da cana, deixando-a raquítica, sem desenvolver”, destacou.
Danilo Wanderley, revelou que a diretoria da Pindorama fechou parceria com a Cromai para georreferenciamento de uma área de 1 mil hectares, contemplando alguns associados com o serviço, com o objetivo de difundir a tecnologia.