Cooperativismo
Consórcio de cooperativas faz transferência via Drex com Banco do Brasil
A tecnologia utilizada é o blockchain, a mesma sobre a qual se apoiam as principais moedas digitais do mundo
Em 17 de agosto, o Banco do Brasil fez a primeira transferência interbancária bem-sucedida entre duas instituições financeiras: houve a transação de representações digitais, os chamados tokens, de Drex entre o banco e o consórcio de cooperativas financeiras formado por Sicoob, Sicredi, Cresol, Ailos e Unicred. As duas pontas transacionaram Drex entre suas reservas, primeiro do consórcio para o BB e em seguida, do BB para o consórcio.
O piloto do Drex, realizado por um conjunto de instituições selecionadas pelo BC, tem simulações de transações com a futura versão digital da moeda brasileira, além de títulos públicos, por exemplo. A tecnologia utilizada é o blockchain, a mesma sobre a qual se apoiam as principais moedas digitais do mundo.
Parceiros
Nos testes com as cooperativas e o BB, houve a criação de uma via de mão dupla para a troca de informações. Nos demais testes, o BB e os parceiros ressaltam o caráter colaborativo da iniciativa.
“A colaboração entre as nossas instituições representa um compromisso com a inovação e a modernização do setor financeiro. Estamos entusiasmados com os resultados positivos até agora e ansiosos para explorar ainda mais o potencial das moedas digitais e das transações ágeis”, diz a presidente da Caixa, Rita Serrano.
O diretor executivo de Clientes, Produtos e Inovação do BB, Ricardo Sanfelice, afirma que o setor mostra apetite pela adoção do Drex. “Testes como esses, realizados com o BB antes do prazo previsto pelo BC, demonstram o grande engajamento dos bancos que buscam atingir maior maturidade da moeda para adaptarem seus modelos de negócio.”