Cooperativismo
Em nota de repúdio, Movimento solicita afastamento da presidente da OCB-AL
Texto divulgado nas redes sociais do Movimento Nova OCB-AL destaca as atitudes consideradas “arbitrárias” e “absurdas” da presidente Márcia Túlia
Cooperativas integrantes do Movimento Nova OCB, grupo que representa quarenta e oito unidades do cooperativismo alagoano, lançou nesta segunda-feira,2,uma Nota de Repúdio contra a presidente do Sistema OCB/Sescoop em Alagoas, Márcia Túlia. A OCB-AL está sob intervenção judicial desde abril de 2022 para apuração da atual gestão sobre o processo eleitoral, que foi suspenso devido à uma série de denúncias de irregularidades no processo de regularização das cooperativas.
O texto divulgado nas redes sociais do Movimento Nova OCB-AL destaca as atitudes consideradas “arbitrárias” e “absurdas” da presidente Márcia Túlia, que recentemente utilizou as redes oficiais do Sistema OCB-AL para culpabilizar o Poder Judiciário Alagoano, mediante a intervenção judicial, a respeito das suspensões dos contratos que, segundo o texto da chapa de Oposição, “são contratos abertamente direcionados a um grupo reduzido de cooperativas o que, por sua vez, lhes dá sustentação eleitoral para manutenção no cargo”.
Com a divulgação oficial de suspensão dos contratos de cooperativas da base representativa da atual presidente da OBC-AL, o grupo Nova OCB-AL ressalta “que a postura assumida pela presidente, tem o viés de criar um ambiente de insegurança e caos dentro da organização, responsabilizando a Justiça e os denunciantes pelos prejuízos causados pelos seus atos à Organização”.
Diante dos fatos apresentados pela Instituição através das redes oficiais do Sistema OCB-AL, o grupo Nova OCB-AL solicita “que a Justiça afaste a presidente ilegítima de suas funções - como já o fez outrora, para que se possa ter um pleito efetivamente democrático e transparente. A OCB Alagoas não tem e não pode ter dono nem dona. A OCB Alagoas é das cooperativas alagoanas”.
Confira a nota na íntegra!
NOTA DE REPÚDIO
O movimento "Nova OCB" que reúne um conjunto de cooperativas que, desde 2018, denunciam publicamente a falta de transparência e democracia dentro da Organização dos Sindicatos e Cooperativas de Alagoas (OCB/AL), vem a público denunciar de forma veemente os atos absurdos e arbitrários da Presidente inelegível e ilegítima Márcia Túlia.
Faz-se necessário lembrar, por este movimento, a dissimulação e a escancarada manipulação de todos os atos até aqui praticados pela presidente ilegítima. Atos estes que começam com a manipulação e fraude nos estatutos da entidade após o falecimento do ex-presidente Marcos Braga Rocha, com vista a legislar em causa própria e vir a ser a presidente da entidade. Bem como, atos que levaram à prática de construção de base de apoio com a efetivação de uma série de contratos que são abertamente direcionados a um grupo reduzido de cooperativas o que, por sua vez, lhes dá sustentação eleitoral para manutenção no cargo.
Vale ressaltar também que os atos arbitrários, mesmo reconhecidos pela Justiça dado o seu afastamento, a referida presidente continuou a ter uma prática deliberada de restringir e impedir a participação e a regularização de um número considerável de cooperativas na organização, criando regras, estabelecendo critérios inalcançáveis, com objetivo claro de dificultar a participação de outras cooperativas no pleito eleitoral.
Não obstante, a presidente inelegível e ilegítima - assim reconhecida pela Justiça no Processo n.° 0712424-33.2022.8.02.0001 , evidenciando o seu total desrespeito e desprezo pelo rito formal da entidade, pela democracia interna e pelos atos do Poder Judiciário de Alagoas passa a agir como verdadeira dona da entidade, coagindo pessoas, manipulando grupos, orientando tumultos e cancelando contratos, numa postura clara de terrorismo eleitoral, mesmo quando a determinação da Justiça foi apenas de suspensão dos contratos que podem desequilibrar o processo eleitoral em curso.
Ressaltamos ainda que esta última postura assumida pela presidente, tem o viés de criar um ambiente de insegurança e caos dentro da organização, responsabilizando a Justiça e os denunciantes pelos prejuízos causados pelos seus atos à Organização.
Diante desses fatos, conclamamos que a Justiça afaste a presidente ilegítima de suas funções - como já o fez outrora, para que possamos ter um pleito efetivamente democrático e transparente.
A OCB Alagoas não tem e não pode ter dono nem dona. A OCB Alagoas é das cooperativas alagoanas!