Após o movimento ''Nova OCB'' denunciar a direção da Organização dos Sindicatos e Cooperativas de Alagoas (OCB-AL), sobre irregularidades no processo eleitoral, o sindicato informou, por meio de nota de esclarecimento, que a suspensão da eleição foi por determinação do sr. interventor judicial, Antônio de Pádua da Costa Visgueiro Cavalcante e que foram suspensos sessenta e nove contratos de promoção social. 

''Ainda, os contratos suspensos tinham a previsão de retomada a partir do dia 21 de setembro, quando concluída a eleição dessa instituição, prevista para o dia 20 do mês em curso. Tal eleição, contudo, foi suspensa por determinação do sr. interventor judicial, sem previsão de data para que essa se realize'' diz trecho da nota.

Conforme o movimento Nova OCB/AL, que faz oposição a atual direção da OCB/AL, divulgou uma nota de repúdio na última semana. Segundo eles, não houve suspensão, mas sim um cancelamento dos contratos sociais dentro do período eleitoral e que não foram dadas explicações às cooperativas prejudicadas. Estas acusações de cancelamento dos contratos e de que não houve a devida comunicação não foi rebatida pela atual direção da entidade

O movimento de oposição criticou essas atitudes e afirmou que faltou transparência e práticas democráticas no processo eleitoral da entidade e repudiou veementemente o que chamou de ''atos absurdos e arbitrários'' da atual presidente da entidade representativa, Márcia Túlia, também chamada, no documento, de inelegível e ilegítima.

Na nota da Nova OCB/AL, a atual presidente da entidade representativa, Márcia Túlia, é chamada de inelegível e ilegítima, onde conforme o movimento, praticou atos absurdos e arbitrários. 

Também no documento, é declarado que houve manipulação e fraude nos estatutos da entidade após a morte do ex-presidente Marcos Braga Rocha por parte de Márcia Túlia, com o objetivo de legislar em causa própria. 

Eles denunciam ainda a formalização de contratos abertamente direcionados a um grupo de cooperativas dando a atual direção garantia de sustentação eleitoral para manutenção no cargo.   

Vale destacar que a OCB-AL está sob intervenção judicial desde abril de 2022 para apuração da atual gestão sobre o processo eleitoral, que foi suspenso devido à uma série de denúncias de irregularidades no processo de regularização das cooperativas.

Confira abaixo a nota completa da OCB-AL 

O Conselho de Administração do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado de Alagoas – OCB/AL, vem a público esclarecer que, por determinação do sr. interventor judicial, Antônio de Pádua da Costa Visgueiro Cavalcante, foram suspensos sessenta e nove contratos de promoção social.

A determinação de suspensão das ações de promoção social foi realizada pelo sr. interventor judicial, Antônio de Pádua da Costa Visgueiro Cavalcante. Segundo o sr. interventor judicial, a determinação das suspensões se deu para melhor andamento ao processo, e informada à OCB/AL em agosto de 2023.

Ainda, os contratos suspensos tinham a previsão de retomada a partir do dia 21 de setembro, quando concluída a eleição dessa instituição, prevista para o dia 20 do mês em curso. Tal eleição, contudo, foi suspensa por determinação do sr. interventor judicial, sem previsão de data para que essa se realize.

Este esclarecimento se faz necessário em virtude de publicação inverídica, que atribuiu à OCB/AL a responsabilidade pela suspensão de tais contratos, quando em verdade a suspensão das ações sociais se deu em atendimento à determinação do sr. interventor judicial, Antônio de Pádua da Costa Visgueiro Cavalcante.

Maceió, Alagoas. 29 de setembro de 2023.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

SINDICATO E ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS DO ESTADO DE

ALAGOAS – OCB/AL