Cooperativismo

Presidente da cooperativa Cheiro da Terra fala sobre encontro com Lula: "Alegria imensa"

Encontro aconteceu durante o lançamento do programa Terra da Gente, em Brasília

Por Redação 24/04/2024 16h04 - Atualizado em 24/04/2024 16h04
Presidente da cooperativa Cheiro da Terra fala sobre encontro com Lula: 'Alegria imensa'
A cooperativa Cheiro da Terra foi convidada pelo Governo Federal para participar da cerimônia - Foto: Assessoria

No último dia 15 foi realizado o lançamento do programa "Terra da Gente", do Governo Federal, no Palácio do Planalto, em Brasília. A cerimônia contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Lula), e um dos convidados foi Adriano Ferreira, presidente da cooperativa Cheiro da Terra.

Em entrevista ao Jornal de Alagoas, Adriano contou que o convite para participar da solenidade veio do próprio Governo Federal, que convidou a cooperativa para entregar uma cesta de produtos nas mãos do presidente Lula, momento este que Adriano descreve como emocionante.

"A gente foi convidado pela presidência, pelo presidente Lula, pra entregar uma cesta de produtos agroecológicos. Foi nessa perspectiva de dizer que a terra tem que cumprir a sua função social, que é produzir alimento. Então, foi uma alegria muito imensa", conta orgulhoso.

Ainda sobre o encontro, Adriano, que faz parte da Direção Nacional do Movimento de Trabalhadores do Campo (MPC), comenta que chegou a trocar algumas palavras com o chefe de Estado: "Ele agradeceu os produtos que recebeu e se colocou à disposição pra várias outras pautas que a gente tem construído".

Entre os produtos escolhidos para compor a cesta estavam um licor de umbu, geleia de maracujá, geleia de abacaxi com pimenta, nego bom de umbu, entre outros itens da cooperativa, que prometem levar uma ótima experiência agroecológica ao presidente.

Confira o momento:


Programa Terra da Gente

O programa define as prateleiras de terras disponíveis no País para assentar famílias que querem viver e trabalhar no campo. Além de garantir esse direito, previsto na Constituição Federal, a nova medida permite a inclusão produtiva, ajuda na resolução de conflitos agrários e contribui para o aumento da produção de alimentos.

O decreto assinado pelo presidente Lula organiza diversas formas de obtenção e destinação de terras: já adquiridas, em aquisição, passíveis de adjudicação por dívidas com a União, imóveis improdutivos, imóveis de bancos e empresas públicas, áreas de ilícitos, terras públicas federais, terras doadas e imóveis estaduais que podem ser usados como pagamento de dívidas com a União. Assim, o Governo Federal passa a ter um mapeamento detalhado com tamanho, localização e alternativas de obtenção de áreas que podem ser destinadas à reforma agrária.