Cooperativismo
Cooperativismo agropecuário tem grande papel na produção mundial de alimentos
O ramo agropecuário contribui significativamente para a posição do país como um dos principais produtores e exportadores de alimentos do mundo, atendendo a uma demanda global crescente e diversificada
Divulgado recentemente, o World Trade Statistical Review 2023 (Revisão Estatística do Comércio Mundial, em tradução livre) ascendeu o Brasil ao pódio como o terceiro maior exportador de alimentos do mundo. O país foi responsável por 6,4% das exportações mundiais, atrás apenas da União Europeia (34,3%) e dos Estados Unidos (9,6%). Para o alcance desta posição global, o cooperativismo se faz fundamental.
O ramo agropecuário contribui significativamente para a posição do país como um dos principais produtores e exportadores de alimentos do mundo, atendendo a uma demanda global crescente e diversificada. Conforme o último Censo Agropecuário do IBGE (2017), 48% de tudo o que é produzido no campo no Brasil, de alguma forma, passa por uma cooperativa.
Esse impacto é observado também no PIB agrícola nacional, no qual as cooperativas representam quase um quarto do total, com 24,79%. Em 2022, ano da pesquisa da Revisão Estatística, o ramo ainda injetou R$ 22,8 bilhões em tributos e despesas com pessoal, reuniu mais de um milhão de cooperados e empregou, somente de maneira direta, 250 mil pessoas.
Ao olharmos para Santa Catarina, a participação cooperativista do agro é, proporcionalmente, ainda maior. O ramo respondeu por parcela significativa do PIB e 70% das exportações, decorrente da imensa presença das cooperativas nas cadeias produtivas de proteína animal, leite, frutas e cerais.
Com foco na qualidade, o cooperativismo agropecuário catarinense garante um padrão de excelência aos seus produtos, o que permite o acesso, muitas vezes com exclusividade, aos mercados mais exigentes do mundo. A ênfase na qualidade, sustentabilidade e inovação está alinhada às tendências globais e coloca as cooperativas catarinenses na vanguarda do setor.
Além de fortalecer e ampliar a capacidade competitiva do estado no mercado internacional, especialmente para pequenos e médios produtores, a cooperação possibilita o gerenciamento de recursos de forma mais eficiente. O modelo permite que os agricultores se beneficiem da partilha de recursos e conhecimentos, reduzam os custos de produção e distribuição e aumentem sua capacidade de inovação e adaptação às mudanças do mercado e do clima.