Cooperativismo

Cooperativas integram lista do BC para a segunda fase de testes do Drex

Na segunda fase de testes, a infraestrutura criada para o Piloto passará a testar a implementação de serviços financeiros, disponibilizados por meio de smart contracts criados e geridos por terceiros participantes da plataforma

Por MundoCoop 09/09/2024 09h09
Cooperativas integram lista do BC para a segunda fase de testes do Drex
Cooperativas integram lista do BC para a segunda fase de testes do Drex - Foto: Reprodução

O Banco Central do Brasil (BC) anunciou em 4 de setembro de 2024 a lista de projetos selecionados, elaborada em conjunto com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), contendo 13 temas para desenvolvimento na segunda fase de testes da plataforma do Piloto Drex, do total de 42 propostas de casos de uso apresentados.

Na segunda fase de testes, a infraestrutura criada para o Piloto passará a testar a implementação de serviços financeiros, disponibilizados por meio de smart contracts criados e geridos por terceiros participantes da plataforma.

O desenvolvimento dos temas selecionados deverá ser iniciado nas próximas semanas, em ambiente de debate devotado a cada um dos temas onde reguladores e participantes poderão discutir a melhor estratégia de implementação, a governança dos novos serviços e avaliar a interação das soluções de privacidade disponíveis com a implementação do tema proposto.

E o consórcio SFCoop, formado por Ailos, Cresol, Sicoob, Sicredi e Unicred, foi selecionado para a nova fase. Considerada a superposição de escopo nas propostas apresentadas, o Comitê Executivo de Gestão (CEG) do Piloto Drex decidiu por agregar os casos de uso em 13 temas, e as cooperativas integram o grupo como foco na Transação com imóveis.

Em janeiro, o SFCoop declarou enxergar que as aplicações da nova moeda digital devem revolucionar o mercado financeiro, por meio de casos de uso como pagamentos programáveis, pagamentos autônomos via IOT, tokenizações de cédulas de crédito e de dívidas, empréstimos sindicalizados, garantias fracionadas e ofertas de cashback em programas de benefícios.

Atuais participantes


O Piloto Drex conta atualmente com a participação de 16 consórcios ou empresas, identificados a seguir, diretamente engajados nos testes e no desenvolvimento dos recursos necessários à operação da plataforma.

ABBC: Banco Brasileiro de Crédito, Banco Ribeirão Preto, Banco Original, Banco ABC Brasil, Banco BS2 e Banco Seguro, ABBC, BBChain, Microsoft e BIP;

ABC: Banco ABC, Hamsa, LoopiPay e Google;

B3: Banco B3, B3 e B3 Digitas;

BB: Banco do Brasil;

Bradesco: Bradesco, Nuclea e Setl;

BTG: Banco BTG;

BV: Banco BV;

Caixa: Caixa, Elo e Microsoft;

Inter: Banco Inter, Microsoft e 7Comm;

Itaú: Itaú Unibanco;

MB: MBPay, Cerc, Sinqia, Mastercard e Banco Genial;

Nubank: NuBank;

Santander: Santander, Santander Asset Management, F1RST e Toro CTVM;

SFCoop: Ailos, Cresol, Sicoob, Sicredi e Unicred;

TecBan: Basa, TecBan, Pinbank, Dinamo, Cresol, Banco Arbi, Ntokens, Clear Sale, Foxbit, CPqD, AWS e Parfin; e

XP-Visa: XP e Visa.

A seleção dos temas


Temas e consórcios participantes:

1 – Cessão de recebível: ABC e Inter

2 – Crédito colateralizado em CDB: BB, Bradesco e Itaú

3 – Crédito colateralizado em títulos públicos: ABBC, ABC e MB

4 – Financiamento de operações de comércio internacional (Trade Finance): Inter

5 – Otimização do mercado de câmbio: XP-Visa e NuBank

6 – Piscina de liquidez para negociação de títulos públicos: ABC, Inter e MB

7 – Transações com Cédulas de Crédito Bancário: ABBC

8 – Transações com ativos do agronegócio (CVM): TecBan, MB e XP-Visa

9 – Transações com ativos em redes públicas: MB

10 – Transações com automóveis: B3, BV e Santander

11 – Transações com créditos e descarbonização – CBIO: Santander

12 – Transações com debêntures (CVM): B3, BTG e Santander

13 – Transações com imóveis: BB, Caixa e SFCoop

Novos participantes


Ao longo do terceiro trimestre de 2024, o BC abrirá a chamada novas propostas de candidatura de entidades interessadas em participar do Piloto Drex. Os selecionados deverão testar a implementação de smart contrats até o fim do primeiro semestre de 2025.