Em uma iniciativa liderada pela União das Cooperativas da Agricultura Familiar e da Economia Solidária de Alagoas (Unicafes-AL) em parceria com o senador Renan Calheiros (MDB-AL), foi aprovada a emenda que inclui a mandioca e seus derivados na Cesta Básica Nacional de Alimentos. A medida, que foi anunciada nesta quinta-feira,12, pelo Senador Renan Calheiros, é considerada uma vitória histórica para a agricultura familiar brasileira, com destaque especial para Alagoas.

Segundo o Renan, a inclusão do tubérculo e seus derivados reforça o apoio às bases agrícolas do Brasil. “Conquistamos na regulamentação da reforma tributária, uma importante vitória para a agricultura familiar do Brasil e de Alagoas. Foi aprovada a nossa emenda que inclui a mandioca e seus derivados na Cesta Básica Nacional de Alimentos. A mandioca é um alimento essencial para a população brasileira, especialmente para o Nordeste, sendo uma das principais fontes de carboidratos na alimentação dos brasileiros”, destacou o senador.

Eloizio Lopes, presidente da Câmara Nacional Setorial da Mandioca e diretor da Unicafes-AL, ressaltou que a mandiocultura é responsável pela segunda maior produção agrícola do estado de Alagoas, envolvendo diretamente cerca de 50 mil famílias e alcançando uma produção anual de um milhão de toneladas.

“A aprovação da emenda traz maior competitividade aos pequenos agricultores, que enfrentam desafios relacionados aos custos de produção e logística. Reconhecer a mandioca como um alimento estratégico no combate à fome é valorizar quem produz e consome esse item essencial. É um passo importante para a dignidade e a sustentabilidade da agricultura familiar”, afirmou Lopes.

O presidente da Unicafes-AL, Antonino Cardozo, enfatizou que a inclusão do tubérculo na cesta básica também representa um avanço econômico e social para os produtores.

“A mandioca é central para a agricultura familiar alagoana. Esta conquista é resultado do esforço conjunto em reconhecer a importância desse alimento para a segurança alimentar e para o desenvolvimento rural. Com esta medida, fortalecemos a produção, combatemos a fome e valorizamos as famílias que vivem da mandiocultura”, concluiu.