Economia
Confiança do empresário de Maceió registra quinta queda consecutiva
A pesquisa sobre o Índice de Confiança Empresário do Comércio (ICEC) de Maceió registrou, em abril, a quinta queda consecutiva. Realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismos (CNC) e analisada pelo Instituto Fecomércio/AL de Estudos, Pesquisas e Desenvolvimento (IFEPD), o levantamento demonstra que este indicador sinalizou 81,1 pontos; 12,4% menor que o mês de março.
Em relação ao mesmo mês do ano passado, o ICEC já recuou 35,5%, demonstrando que os empresários dos ramos de comércio e serviços de Maceió estão desapontados com dinâmica econômica do país. O comportamento do consumidor, que anda mais cauteloso nos gastos, acaba contribuindo com a queda da confiança do empresariado.
Estes resultados reforçam a pesquisa do mês de março, quando já se captava o clima desfavorável entre os empresários quando o assunto é conjuntura atual e o futuro próximo da economia brasileira, conforme avalia o Instituto Fecomércio AL. Segundo a entidade, a queda nas vendas, o desaquecimento do mercado de trabalho e variações nos preços em decorrência da dinâmica cambial estão entre os principais elementos que impactam na confiança do empresariado.
Desempenho
Compostos por três subíndices, o ICEC teve desempenho desfavorável em cada um deles, com destaque para a deterioração das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC). Este subíndice, que avalia as condições atuais da economia e do comércio, havia registrado 70,7 pontos em março, mas em abril alcançou apenas 52,1. Já a Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC) teve uma variação mais sutil, ficando em 108,9 pontos contra os 113,9 de março.
Em relação ao subíndice Investimento do Empresário do Comércio (IIEC), a pesquisa aponta 82,2 pontos (em março foram 93,2). O IIEC é formado pelos indicadores de Contratação de Funcionários (IC), Nível de Investimento das Empresas (NIE) e Situação Atual dos Estoques (SAE). Pelo que se vê no levantamento, 47,1% dos entrevistados disseram que irão reduzir um pouco o número de funcionários, enquanto 16,6% afirmaram que reduzirão muito o quadro de colaboradores. As reduções ocorrerão mais nas empresas com até 50 empregados.