Economia
Alta no preço de produtos farmacêuticos pesa no bolso dos Alagoanos
Os produtos farmacêuticos tiveram alta de preços no mês de Abril e pesaram no orçamento dos maceioenses, é o que afirma uma pesquisa desenvolvida pela Superintência de Produção da Informação e do Conhecimento (Sinc) da Secretaria de Estado do Planejamento e Gestão de Alagoas(Seplag). O levantamento chamado de Índice de Preços ao consumidor (IPC) mapeia mês a mês os custos de vida para o trabalhador maceioense que recebe até oito salários mínimos.
Em Abril, entre os itens pesquisados, os medicamentos e os alimentos foram os que apresentaram maiores altas no mercado. A justificativa para o aumento do preço de itens como Tomate (8,44%), Feijão (6,37%) e Banana (2,41%) – que compõe a cesta básica de alimentos – é a variação climática, que tem prejudicado as safras.
Para o consumidor, a cesta básica de alimentos está saindo 6,15% mais cara que no mês de março. Na prática, o trabalhador teve que desembolsar R$278,70 somente para sua alimentação, o que equivale a mais de um terço (35,37%) do salário mínimo.
Já a justificativa para a alta dos medicamentos se dá por conta de um reajuste concedido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamento (CMED) que fixou em até 7,7% o ajuste máximo permitido este ano. A decisão é válida para um universo de mais de 9.000 medicamentos, que incluem antibióticos, antigripais e também outras medicações de uso controlado. Em 2014, o reajuste máximo autorizado foi de 5,68%.
Outro item indispensável na mesa do alagoano, o pão, tem consumido boa parte do salário. O alimento teve uma discreta alta em janeiro de 0,38%, seguida de alta de 1,49% em fevereiro e 1,15% em março. No total do ano, o pão francês tem saído 5,22% mais caro que em relação ao ano de 2014. Em Maceió, o quilo do pão tem variado em torno de R$ 8,09 nas padarias e mercados.