Economia
Renan Filho anuncia “temporada de concursos” para a Educação
Durante coletiva de imprensa, ocorrida na manhã desta quinta-feira (13), no Palácio República dos Palmares, Centro de Maceió, o governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), anunciou “temporada de concursos” para suprir carência de professores na Educação.
Filho afirmou que pretende realizar novos concursos para contratar professores de matérias específicas como Química, Português e Educação Física, que, segundo ele, são as áreas mais carentes de profissionais no momento. Ele disse que é a favor da realização de certames mais periódicos que ofereçam um menor número de vagas. “Pretendemos fazer concursos menores para que o estado faça concurso todo ano. Não há nada mais injusto que um edital a cada decênio e, na prática, você não seleciona os melhores”, falou.
Na oportunidade, o gestor também informou a convocação de 150 integrantes da reserva técnica do concurso de 2013. A medida foi possível graças ao acordo firmado entre o Estado e profissionais da Educação, com o auxílio do TJ/AL. Entretanto, de maneira geral, mais de mil pessoas ainda aguardam serem oportunizadas, o que não deve acontecer. A nomeação de todos é apontada como inviável devido a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Além disso, Renan Filho disse que a reserva técnica não pode atender à demanda atual de Alagoas porque o estado necessita de profissionais de ramos específicos, como citado anteriormente. “Há carência de professor de física, mas não há, nesse concurso, professor de física no quadro. A maioria dos professores que integram a reserva atua nas séries iniciais. O pior cenário para Alagoas é contratar o servidor que o estado não precisa”, argumentou.
Durante a conversa com os jornalistas, Filho não deixou claro, porém, se editais já irão ser abertos em breve e limitou-se a informar que está agindo “com transparência completa”.
O encontro também contou com a presença do secretário de Educação, Luciano Barbosa, e secretário de Planejamento, Gestão e Patrimônio, Christian Teixeira. Na oportunidade, Barbosa afirmou que o governo precisou cortar gastos “desnecessários” para investir mais e melhor na Educação. “Houve um direcionamento de recursos. Você pode gastar bem ou pode gastar mal. O nosso foco é a escola, é a sala de aula”, ressaltou.