Economia
Alagoas avança em ranking e sai da situação de desequilíbrio fiscal
Avaliação anual foi divulgada pelo Tesouro Nacional; resultado da gestão foi alcançado nos últimos dois anos
O Estado de Alagoas avançou duas posições na classificação do rating fiscal das unidades federativas divulgada pelo Tesouro Nacional, saindo da nota D-, calculada em 2014, para a nota C- referente ao desempenho em 2016, o que faz com que o Estado fique fora da zona de desequilíbrio fiscal.
A nova classificação foi divulgada na última quinta-feira (20) por meio do Boletim de Finanças Públicas dos Entes Subnacionais e leva em consideração informações relacionadas à dívida dos estados, receitas, despesas e resultado primário. Além de Alagoas, apenas Mato Grosso do Sul e Paraná melhoraram suas avaliações, confira na tabela abaixo.
O secretário de Estado da Fazenda, George Santoro, ressalta que o resultado reflete o esforço desenvolvido desde 2015 para organizar as contas estaduais e garantir maiores condições de desenvolvimento e investimento para Alagoas.
“Iniciamos em 2015 na classificação D - o que indica que o Estado estava em absoluto desequilíbrio de suas contas, próximo da insolvência. Desde então, estamos arrumando a casa, aperfeiçoando nossa gestão orçamentária e financeira, corrigindo e atualizando nossa legislação tributária e modernizando nossos procedimentos de fiscalização para reverter a letargia na arrecadação e sair da difícil situação constatada inicialmente”, frisou.
Para melhoria da classificação, a gestão vem desenvolvendo, ao longo dos meses, a readequação dos gastos e colocando em prática iniciativas que ampliam os resultados das ações desenvolvidas pelo Governo, a exemplo da instituição da Conta Única do Tesouro e da adoção de procedimentos com o propósito de que os órgãos consigam reduzir seus custos, mas mesmo assim desenvolver suas gestões com mais eficiência de forma mais planejada.
Além disso, o Estado tem aperfeiçoado suas rotinas de fiscalização, contando com maior tecnologia e capacitação do corpo técnico para melhorar a arrecadação estadual no período de crise econômica, sendo um dos Estados que mais aumentou a arrecadação própria neste período.