Desenvolvido pela Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Maceió apresentou uma variação de 0,27% no último mês de dezembro. O levantamento, que mensura mensalmente a inflação na capital alagoana, obteve um acúmulo de 6,88% no ano de 2016.

De acordo com a Superintendência da Produção da Informação e do Conhecimento (Sinc) da pasta, responsável pela realização do IPC, devido às festas e férias de fim de ano, os grupos que mais variaram durante o mês de dezembro foram os de Despesas Pessoais e o de Vestuário, com variações de 0,87% e 0,71%, respectivamente.

“Itens como roupa infantil (1,22%), feminina (0,82%) e masculina (0,54%) foram os que mais obtiveram alta no grupo de Vestuário. Já no de Despesas, os serviços pessoais (1,00%) e a recreação (0,84%) ganharam um aumento considerável em relação ao mês de novembro. Tudo isso carrega uma forte influência das férias e das festas que ocorrem tradicionalmente no fim do ano”, explica o supervisor de pesquisas da Seplag, Gilvan Sinésio.

Na visão do especialista, outro ponto relevante da pesquisa é a variação de 15,63% apresentada pelo ônibus intermunicipal, item que obteve a maior alta do mês de dezembro, de acordo com os números do levantamento.

“Os produtos que apresentaram maior variação na cesta foram o feijão (-5,07%), o leite (-5,09%), e a manteiga (-4,33%). A queda se deu, principalmente, por conta dos supermercados que quiseram se livrar dos estoques acumulados pelo período natalino, mas a Black Friday, que ocorre no mês de novembro, também colaborou para a diminuição desses preços”, concluiu o supervisor.

“No ano de 2016, o ônibus intermunicipal obteve um acúmulo de 60,32%. O reajuste foi decisivo para a variação apresentada pelo item”, disse Sinésio.

Cesta Básica

Ao fazer as compras no finalzinho do mês de dezembro, os maceioenses também puderam sentir uma queda nos preços de produtos essenciais na hora do almoço. É que, em comparação ao mês de novembro, a cesta básica alimentar decresceu (-1,46%), obtendo um custo de R$ 329,12, o que comprometeu 37,40% do salário mínimo dos trabalhadores.