Economia
Incentivo fiscal do governo de AL prejudica produtores locais
Grande distribuidores estão “quebrando” cadeias produtivas alagoanas
Apesar da política de desoneração do governo em algumas atividades econômicas, como as cadeias de produção de leite, carne, frangos e de várias outras cadeias produtivas de Alagoas, a realidade é oposta ao esperado. Os produtores estão enfrentando sérias dificuldades para escoar a produção no próprio Estado.
O que está acontecendo, segundo produtores de leite e empresários de vários laticínios, é uma dificuldade crescente para o escoamento da produção local. Por conta disso, produtores de leite de Alagoas estão no prejuízo. “Se continuar assim, os produtores vão quebrar”, alertar um produtor de leite da região da bacia leiteira.
Atualmente recebem entre R$ 0,80 e R$ 1,00 pelo litro de leite, enquanto o custo de produção varia de R$ 1,10 a R$ 1,30. “Quando o governo, em 2015, desonerou a cadeia produtiva do leite, a comercialização interna melhorou de forma significativa. No entanto, a partir de 2017, quando foi dado incentivo fiscal para os grandes atacadistas e centrais de distribuição, a situação se inverteu e passamos a ter extrema dificuldade para concorrer com os produtos de outros Estados”, explica o diretor de um laticínio alagoano.
Levantamento feito pelo blog mostra que queijo coalho e manteiga de Pernambuco, Minas Gerais, Goiás e vários outros Estados estão sendo vendidos nos supermercados alagoanos por preço inferior a produtos locais.
Isso acontece, segundo os produtores, pela falta de barreiras fiscais, pela falta de “preço de pauta” para os produtos de outros Estados e, especialmente, pelo incentivo dado aos grandes distribuidores.
“Com os distribuidores tem incentivo, pagam imposto muito baixo e terminam desovando no mercado alagoano produtos que sobram em outras regiões a preços mais baixos, prejudicando o produtor local”, reclama o empresário. “Até 2017, esses distribuidores compravam toda nossa produção de mussarela. Agora, preferem trazer o produto de outros Estados”, emenda.
Nesta segunda-feira 14, os representantes da cadeia produtiva do leite participam de reunião na Secretaria da Fazenda, convocada pelo secretário George Santoro, que contará com a participação de outros secretários, representação de atacadistas e também de sindicatos de indústrias e produtores.
Apesar da política de desoneração do governo em algumas atividades econômicas, como as cadeias de produção de leite, carne, frangos e de várias outras cadeias produtivas de Alagoas, a realidade é oposta ao esperado. Os produtores estão enfrentando sérias dificuldades para escoar a produção no próprio Estado.
O que está acontecendo, segundo produtores de leite e empresários de vários laticínios, é uma dificuldade crescente para o escoamento da produção local. Por conta disso, produtores de leite de Alagoas estão no prejuízo. “Se continuar assim, os produtores vão quebrar”, alertar um produtor de leite da região da bacia leiteira.
Atualmente recebem entre R$ 0,80 e R$ 1,00 pelo litro de leite, enquanto o custo de produção varia de R$ 1,10 a R$ 1,30. “Quando o governo, em 2015, desonerou a cadeia produtiva do leite, a comercialização interna melhorou de forma significativa. No entanto, a partir de 2017, quando foi dado incentivo fiscal para os grandes atacadistas e centrais de distribuição, a situação se inverteu e passamos a ter extrema dificuldade para concorrer com os produtos de outros Estados”, explica o diretor de um laticínio alagoano.
Levantamento feito pelo blog mostra que queijo coalho e manteiga de Pernambuco, Minas Gerais, Goiás e vários outros Estados estão sendo vendidos nos supermercados alagoanos por preço inferior a produtos locais.
Isso acontece, segundo os produtores, pela falta de barreiras fiscais, pela falta de “preço de pauta” para os produtos de outros Estados e, especialmente, pelo incentivo dado aos grandes distribuidores.
“Com os distribuidores tem incentivo, pagam imposto muito baixo e terminam desovando no mercado alagoano produtos que sobram em outras regiões a preços mais baixos, prejudicando o produtor local”, reclama o empresário. “Até 2017, esses distribuidores compravam toda nossa produção de mussarela. Agora, preferem trazer o produto de outros Estados”, emenda.
Nesta segunda-feira 14, os representantes da cadeia produtiva do leite participam de reunião na Secretaria da Fazenda, convocada pelo secretário George Santoro, que contará com a participação de outros secretários, representação de atacadistas e também de sindicatos de indústrias e produtores.