Economia

Consumo em alagoas registrou o melhor desempenho em dezembro de 2018

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Por Fecomércio AL 25/01/2019 15h03
Consumo em alagoas registrou o melhor desempenho em dezembro de 2018

Dezembro figura como o melhor período de vendas entre os empresários de Comércio e Serviços do Brasil e, na capital alagoana, não foi diferente. A pesquisa de Intenção de Compras das Famílias, feita pelo Instituto Fecomércio AL em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), demonstra que o indicador teve seu melhor desempenho de 2018: 111,8 pontos.

Entre novembro e dezembro, a intenção de consumir apresentou alta de 1,46%. Na variação anual (dez/18 ante dez/17), a alta é de 50%. O assessor econômico da Federação do Comércio do Estado de Alagoas (Fecomércio AL) diz que a intenção de consumir e o consumo efetivo vêm se mantendo em alta desde agosto tendo, como um dos fatores, a recuperação dos postos de trabalho. Foram 22.658 empregos gerados em Alagoas nesse período, sendo 18.762 na Indústria de transformação, 1.746 no Comércio e 1.540 em Serviços. O restante foi gerado na agricultura e serviços de utilidade pública.

Mas há de se lembrar que uma pequena parte destes postos de trabalho são cíclicos, refletindo no subindicador que mensura a segurança sobre a manutenção no emprego. “A confiança dos consumidores em se manter no emprego atual caiu 2,5% em dezembro. Isto porque, boa parte dos empregos gerados são temporários, alguns saem e outros ficam. Em relação à melhora na perspectiva profissional, houve aumento de 0,5% na confiança de mudar de emprego, ganhar uma promoção ou apenas mudar de cargo”, informa Felippe.

Embora a confiança do emprego tenha registrado baixa, a sensação de que o poder de compra da renda atual está maior do que em dezembro de 2017 é um dos principais fatores que explicam o aumento do consumo (em conjunto com o aumento dos postos de trabalho). “Essa sensação elevou o indicador em 2,8% quando comparado a dezembro de 2017. Como a inflação encerrou 2018 abaixo do piso da meta, alguns preços caíram e outros sofreram pequena deflação, ajudando o consumidor a comprar mais”, explica o economista.

Mesmo comprando mais, uma pequena parcela da população buscou evitar consumir por meio do crédito. Com isso, as compras a prazo reduziram 0,3% comparadas a dezembro de 2017, mas o consumo atual, ou seja, o registrado em dezembro de 2018, subiu 7,6%, sinalizando que boa parte da população decidiu comprar à vista e poupar o restante.

Para os próximos meses, os consumidores da capital esperam consumir cerca de 2,9% a mais. “O consumo de duráveis aumentou 0,2% em dezembro, mas os dados de janeiro devem trazer variação superior, já que os consumidores aproveitam a primeira semana de janeiro para comprar estoques com grandes descontos no Comércio”, estima Fellippe.