Economia
Nova indústria de coco chega a Alagoas com investimentos de R$ 15 mi
Serão gerados aproximadamente 600 empregos entre diretos e indiretos
Apostando em produtos inovadores como o coco congelado e na linha saudável, a exemplo do óleo, chips e snacks, a QualiCôco, atualmente funcionando no Rio Grande do Sul, está desembarcando em Alagoas.
A empresa está na fase pré-operacional, mas já tem funcionários contratados no Estado e a meta é começar a produção industrial ainda este ano – mesmo que em instalações provisórias, avisa Gabriel Terra, diretor da marca.
“O Estado (Conedes) aprovou o incentivo locacional e fiscal e esperamos apenas a definição da área para iniciar o processo de implantação da indústria. Se for necessário, iniciaremos a operação em uma área provisória, mas nossa meta é operar ainda em 2019”, adianta.
Os incentivos foram aprovados na última semana pelo Conselho Estadual do Desenvolvimento Econômico e Social (Conedes), que aprovou a concessão de benefícios para o projeto de instalação da QualiCôco, vice-líder nacional do segmento de derivados de coco Industrializados e Naturais.
Segundo o secretário Estadual de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Rafael Brito, o investimento inicial será de R$ 15 milhões. “Serão gerados aproximadamente 600 empregos entre diretos e indiretos”, aponta.
Outro diferencial da indústria, destaca Brito, será o uso de matéria prima local. “Alagoas tem milhares de produtores coco que poderão se tornar fornecedores da empresa, o que ajudará a fortalecer toda essa cadeia produtiva no Estado”, afirma.
Pernambuco também estava em disputa pela atração do investimento, mas Alagoas acabou sendo escolhida, avalia Brito, porque ser atualmente um dos Estados mais competitivos do país: “temos uma excelente malha rodoviária, a segunda melhor do Brasil, aeroporto e porto praticamente na porta da indústria, o Prodesin que oferece os melhores incentivos fiscais, além disso de todo esforço do Estado para acelerar tanto quanto possível a tramitação dos processo para a instalação de novas empresa”, enfatiza.
Competitivo
Gabriel Terra explica que a escolha de Alagoas para a operação da nova unidade levou em conta os incentivos fiscais e o apoio do governo, através da Sedetur. “A logística é muito importante. Estaremos próximos portos e aeroportos da região e vamos, a partir de Alagoas, abastecer inicialmente o mercado nacional. Os incentivos e o tratamento do governo também foram decisivos para essa escolha”, afirma.
O diretor da QualiCôco confirma o interesse em comprar matéria-prima de produtores locais.
“Com certeza vamos precisar comprar coco in natura, até porque trabalhamos com o coco congelado, que tem um forte mercado no Sul do país”, aponta.