O governo de Alagoas está apertando a fiscalização para evitar a sonegação de impostos. O objetivo, segundo o secretário da Fazenda de Alagoas, é de tentar reduzir o impacto da crise econômica provocada pelo novo coronavírus no caixa do Estado.

George Santoro, que está de quarententa após testar positivo para Covid-19,  falou sobre estas e outras medidas, a exemplo da fiscalização de vendas por aplicativos de internet numa entrevista ao jornalista Valternor Leôncio do programa TCNews, da TV Cidadã. A entrevista foi dada através de aplicativo.

O governo também anunciou um pacote de medidas esta semana que prevê a redução de despesas não essenciais, que vão do cancelamento da redução de valores de no mínimo 25% até o cancelamento de contratos considerados não essenciais.

George Santoro avalia que essas medidas, aliada a ajuda prometida pelo governo federal para Estados e municípios, espera que Alagoas consiga manter em dia seus pagamentos com servidores públicos e fornecedores.

“Nesse momento a gente fez um decreto para gerenciar os gastos. Adotamos um contingenciamento e vamos ver nos próximos três meses qual o tamanho da receita do Estado. Mas já sabemos que arrecadação vai diminuir sensivelmente nos próximos meses”, aponta.

Sobre o projeto de ajuda a Estados e municípios que está sendo discutido no Congresso Nacional, Santoro espera que ele seja aprovado até o final desta semana. “Mesmo assim essa ajuda não será suficiente, por isso é muito importante que a gente tenha medida de contenção de gastos, como esse pacote de medidas que a gente tá fazendo”, afirma.

Para reforçar a arrecadação, George Santoro o secretário disse que a Fazenda está trabalhando “com bastante abnegação” para tentar reduzir ao máximo a queda na receita tributária. O secretário também antecipou que o governo de Alagoas pretende taxar e fiscalizar as vendas por aplicativo, que cresceram muito durante o período de isolamento social.

“A gente vai implementar medidas para fiscalizar essas vendas por aplicativos de internet, uma coisa que não fazia antes. Vamos ter uma atenção especial”, disse acrescentando que “a gente tem que ter um protocolo de fiscalização para esse tipo de atividades. Ssão mudanças na economia que estão acontecendo e o fisco precisa estar atualizado”.

Vídeo

Veja o vídeo da entrevista abaixo